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Lisboa não escapa a maré vermelha nos mercados internacionais. Cotadas do PSI desvalorizam 1,7 mil milhões
O índice de referência nacional, o PSI, recuou para mínimos de abril, com possível recessão nos EUA a causar receios nos investidores
Num dia de forte pressão vendedora nos mercados globais, a bolsa de Lisboa acompanhou as quedas acentuadas das principais praças europeias, caindo quase 2%.
O PSI, o índice de referência nacional, desceu 1,87% para 6.467,97 pontos, com 14 das suas 16 cotadas no vermelho.
A desvalorização do PSI fez com que atingisse mínimos de abril, com as cotadas a perderem 1,7 mil milhões de euros em valor de mercado.
Na Europa, o índice continental Stoxx 600 perdeu 2,17%, com os receios sobre uma possível recessão nos EUA a contagiarem os mercados globais.
As principais praças registaram perdas semelhantes. O alemão DAX recuou 1,82%, o francês CAC perdeu 1,42% e o britânico FTSE desceu 2,04%.
As elétricas do grupo EDP registaram as principais perdas: a casa-mãe EDP desceu 4,71% para 3,66 euros e a EDP Renováveis perdeu 4,21%% para 14,11 euros.
A Sonae SGPS também registou perdas expressivas, com quedas de 3,96% para 0,898 euros.
Num dia de quedas generalizadas, a Navigator, a REN – Redes Energéticas Nacionais, a Mota-Engil, a Nos e a Altri desvalorizaram todas mais de 2%.
Ainda entre as perdas, a Galp Energia recuou 0,64% para 18,59 euros.
Os pesos pesados Banco Comercial Português e Jerónimo Martins escaparam às quedas, com o banco a subir 0,61% para 0,36 euros e a retalhista a ganhar 0,94% para 16,16 euros.