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Lisboa fecha no vermelho após seis sessões no verde. Trump penaliza energéticas

O índice de referência nacional voltou às perdas após seis sessões de ganhos, pressionado pelas energéticas do grupo EDP e a Galp, que cederam face às novas políticas da administração Trump.

Vítor Chi
21 de Janeiro de 2025 às 16:48
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A bolsa de Lisboa interrompeu uma sequência de seis sessões de ganhos e encerrou a sessão no vermelho, num dia dividido na Europa, em reação à tomada de posse e ao anúncio das primeiras medidas de Donald Trump como presidente dos EUA.

O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,23% para 5.568,78 pontos, com 10 dos seus 15 títulos no vermelho, sendo as cotadas do grupo EDP as mais penalizadas.

A EDP recuou 1,76% para 3,069, enquanto a EDPR desceu 2,11% para 9,26 euros, penalizada pelas novas políticas da administração Trump, que reiterou que não vai licenciar novos parques eólicos de grandes dimensões nos EUA, onde a unidade de renováveis da EDP tem uma forte presença.

Ainda na energia, a Galp recuou 0,90% para 17,04 euros, seguindo a queda do petróleo nos mercados internacionais, depois de Trump ter também declarado o "estado de emergência energética nacional", que permitirá levantar uma série de restrições na exploração de energias fósseis nos EUA, aumentando a oferta de crude.

Ainda com perdas expressivas, fecharam a Sonae, que recuou 1,20%, e a Mota-Engil, que perdeu 1,11%. 

Do lado dos ganhos, destaque para o BCP, que continua a fase de progressão recente e ultrapassou a barreira dos 51 cêntimos, ganhando 1,03% para 0,5124 euros, depois de no dia anterior ter superado a fasquia dos 50 cêntimos pela primeira vez em quase nove anos.

Contudo, a liderança esteve a cargo da Ibersol, que disparou 5,29% para 8,36 euros.   

Notícia atualizada às 17:08

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