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Lisboa destoa de Europa e cai apesar de ganho de 2% do BCP

A bolsa portuguesa terminou a primeira sessão da semana no vermelho, em contraciclo com a maioria das principais praças europeias. A família EDP acabou por empurrar o PSI para terreno negativo apesar dos ganhos de 2% do BCP.

Ao todo, 15 cotadas da principal índice nacional, o PSI, reportaram lucros de 5,4 mil milhões de euros, abaixo dos esperados 5,5 mil milhões.
Vitor Chi
17 de Junho de 2024 às 16:54
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A bolsa de Lisboa fechou em terreno negativo a sessão inaugural da semana, contrariando a tendência de subida da maioria das principais praças da Europa Ocidental, que se mostraram mais calmas quanto à situação política em França. O PSI cedeu 0,28%, para os 6.519,97 pontos, tendo durante o dia caído abaixo da fasquia dos 6.500 pontos, algo que não sucedia desde 22 de abril.

Das 16 cotadas do principal índice nacional nove fecharam em alta e sete em queda.

O maior tombo pertenceu à Ibersol, que afundou 7,18%, para os 6,98 euros. A queda deveu-se à negociação sem direito a dividendo (ex-dividendo). Excluindo este efeito, as ações da empresa teriam perdido apenas 0,53%.

A maior pressão sobre o PSI, contudo, veio do grupo EDP. A casa-mãe perdeu 3,43%, fechando nos 3,545 euros, ao passo que o braço-verde da empresa liderada por Miguel Stilwell recuou 2,69%, para os 13,39 euros.

Ainda no setor energético, a REN cedeu 0,64% e a Greenvolt deslizou 0,18%.

Pela positiva destacou-se o BCP, que avançou 2,06% até aos 0,3327 euros, aproveitando a recuperação na banca europeia. A limitar as perdas no PSI esteve também a Galp, com uma subida de 1,01%, para os 18,915 euros, num dia em que os preços do crude valorizam mais de 1%.

As retalhistas Sonae e Jerónimo Martins valorizaram 0,66%, para 0,91 euros, e 0,15%, até aos 19,65 euros, respetivamente. Já as produtoras de pasta de papel registaram ganhos, com a Navigator a subir 0,64% e a Altri a ganhar 0,38%.
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