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Lisboa cai e contraria Europa pressionada por retalho e BCP. Altri tomba quase 11%

A bolsa portuguesa fechou negativa em contraciclo com os ganhos robustos vividos nas principais praças europeias.

A partir de março de 2022, o índice de referência nacional muda de nome e passa a chamar-se apenas PSI.
Miguel Baltazar
29 de Julho de 2022 às 16:44
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O PSI fechou a recuar 0,61%, para os 6.223,23 pontos, contrariando os ganhos acima de 1% da generalidade das praças europeias. Das 15 cotadas do índice nacional sete encerraram positivas e oito em queda.

A pressionar o índice estiveram, sobretudo, a Sonae, BCP e Jerónimo Martins. Mas a Altri destacou-se ao fechar com um tombo de quase 11%.

A papeleira terminou o dia a afundar 10,9%, para 5,76 euros, após a Bestinver ter considerado que a empresa poderá já ter atingido um "pico" de resultados e que os preços da pasta de papel começem a baixar na segunda metade do ano.

Mas a pesar mais no índice estiveram alguns nomes de peso, como a Sonae, que caiu 2,55%, um dia após ter revelado que quase duplicou os lucros semestrais, o BCP, que na quarta-feira também mostrou as suas contas, a Navigator, que cedeu 2%, ou a Jerónimo Martins, que perdeu 1,65%.

No extremo oposto, a Galp liderou os ganhos do dia ao subir 3,11%, seguida dos CTT, que avançaram 2,77%, e a Sempa, que valorizou 1,13% antes de apresentar os resultados semestrais, o que ocorrerá ainda esta tarde.

O grupo EDP registou subidas de 0,36%, no caso da EDPR, num dia em que anunciou ter alienado um portefólio eólico em Itália e comprado 70% de uma empresa alemã, e de 0,28%, na casa-mãe, que ontem apresentou resultados
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