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Klarna vai entrar em bolsa em Nova Iorque
A Klarna, fintech sueca, já apresentou um pedido junto do regulador norte-americano para cotar em Wall Street.
A Klarna, fintech sueca, já apresentou um pedido para uma oferta pública inicial (IPO, na sigla inglesa) junto do supervisor de mercados norte-americano, a Securities and Exchange Commission (SEC), informou a empresa escandinava em comunicado.
A fintech submeteu de forma confidencial um pedido de registo provisório para a operação, não tendo ainda determinado quer o número de ações a colocar quer o intervalo de preços.
No mês passado os analistas colocaram uma avaliação implícita da Klarna nos 14,6 mil milhões de dólares (13,7 mil milhões de euros ao câmbio atual) após a Chrysalys Investments ter elevado o valor da sua participação na fintech para 154 milhões de dólares.
Na última ronda de financiamento, que remonta a 2022, o valor da empresa cifrava-se em 6,7 mil milhões de dólares. Já comparando com a ronda de financiamento de 2021, a atual avaliação é bastante inferior. Nessa altura, a empresa sueca valia 45,6 mil milhões de dólares, mas a guerra na Ucrânia e a subida das taxas de juro afundaram o valor da Klarna.
A operação surge numa altura de alguma turbulência na administração da empresa. Em outubro, os acionistas aprovaram a saída de Mikael Walther, um dos membros do "board", após este e Victor Jacobsson, um dos co-fundadores da Klarna, terem sucessivos confrontos com o presidente, Mike Moritz, e o CEO, Sebastian Siemiatkowski.
A entrada em bolsa acontecerá 19 anos desde que a empresa foi fundada. A Klarna, que está em Portugal desde 2021, permite fazer compras online por prestações, mostrando-se uma alternativa ao crédito tradicional. O consumidor tem hipótese de pagar uma compra em três vezes, sem que sejam cobradas taxas e juros, desde que o valor da mesma se situe entre os 35 e os mil euros.