Notícia
Investidores gostaram das palavras de Powell e Wall Street recupera
Os principais índices bolsistas norte-americanos encerraram em alta, pela primeira vez esta semana, com os investidores a gostarem do que Powell disse.
O índice industrial Dow Jones fechou a somar 1,08% para 35.927,43 pontos. No passado dia 8 de novembro, recorde-se, tocou nos 36.565,73 pontos pela primeira vez na sua história.
Já o Standard & Poor’s 500 avançou 1,63% para terminar nos 4.709,85 pontos. No dia 22 de novembro estabeleceu o valor mais alto de sempre, nos 4.743,83 pontos.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 2,25% para se fixar nos 15.565,58 pontos. Na negociação intradiária de 22 de novembro, recorde-se, atingiu um novo máximo histórico nos 16.212,23 pontos.
As bolsas do outro lado do Atlântico começaram por inverter para a baixa assim que foi anunciado que a Fed vai duplicar o ritmo de retirada dos estímulos pandémicos ("tapering"), que passa pela compra de ativos.
Além disso, a Reserva Federal sinalizou que poderá subir os juros diretores três vezes no próximo ano, quando os economistas apontavam para apenas dois aumentos da taxa dos fundos federais.
No entanto, quando o presidente do banco central, Jerome Powell, falou, os investidores gostaram do que ouviram e Wall Street regressou aos ganhos.
Havia o receio de que os operadores entrassem em pânico se Powell dissesse que a Fed ia acelerar o ritmo do "tapering" e subir os juros. No entanto, o mercado pareceu satisfeito com o facto de o presidente do banco central já não estar a usar o termo "transitório" para descrever a subida dos preços. "É sinal de que a Fed está a levar a inflação a sério", sublinha a CNN.
Os operadores acreditam que a Fed conseguirá combater o aumento da inflação sem asfixiar o crescimento económico, o que deu ânimo às bolsas.
Além disso, Powell disse que a economia dos EUA conseguirá aguentar o impacto da variante ómicron do coronavírus, o que também ajudou a melhorar o sentimento do mercado.