Notícia
Investidores amadores derrubam fundos de Wall Street. Índices caem mais de 2%
Os principais índices norte-americanos sofreram quedas de mais de 2% naquela que foi a pior sessão dos últimos três meses devido ao pessimismo dos investidores com os resultados das cotadas. A sessão ficou marcada por uma "ofensiva" de investidores amadores, que levou vários fundos a perderem milhões para fecharem as posições curtas nalgumas cotadas.
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Wall Street registou um dia particularmente negativo para os índices do outro lado do Atlântico, que sofreram as maiores quedas desde 28 de outubro do ano passado, depois de várias cotadas terem apresentado resultados desfavoráveis que geraram pessimismo nos investidores.
O Dow Jones caiu 2,05%, para 30.303,17 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 2,57%, fechando nos 3.750,77 pontos.
Nem mesmo o tecnológico Nasdaq Composite, que vinha a marcar recordes sucessivos, escapou e foi mesmo o mais castigado. O índice perdeu 2,61%, para os 13.270,60 pontos, num dia em que, após o fecho, apresentam resultados a Apple, Facebook e Tesla.
A queda de hoje leva a que Dow Jones e S&P 500 apresentem já um saldo negativo desde o início do ano, de 0,99% e de 0,14%, respetivamente. O Nasdaq ainda acumula uma subida de 2,97%.
O dia em Wall Street fica contudo marcado uma história digna de um filme de Hollywood. Uma ofensiva de pequenos investidores amadores levou vários fundos a venderem ações de diversas empresas para terem liquidez para fechar as posições curtas - que apostam na desvalorização de uma cotada - nas companhias onde tinham essas posições.
A insistência na compra de ações da retalhista de vídeojogos GameStop e do operador de salas de cinemas AMC Entertainment por parte dos investidores amadores, unidos num grupo na página de mensagens Reddit, levaram as ações destas empresas a mais do que duplicar de valor esta quarta-feira, continuando o "rally" da última semana.
As ações da GameStop chegaram a valorizar 160%, cotando nos 380 dólares, e fecharam a subir 138%. A empresa viu a sua capitalização bolsista disparar para mais de 24 mil milhões de dólares. Já os títulos da AMC tocaram os 20,36 dólares, uma subida de 310% e encerraram a quadruplicar o valor da véspera.
Esta ação concertada obrigou fundos que apostam na queda dos títulos de empresas a fechar as posições curtas para minimizar as perdas. Para isso, no entanto, foram forçados a obter liquidez vendendo ações de outras empresas, que assim desvalorizaram.
"Circulam receios de que alguns fundos de investimento possam estar a fechar rapidamente as suas posições. Ainda é cedo, mas podemos assistir a uma pressão vendedora crescente devido ao medo de que haja uma fuga massiva na saída desses fundos", disse David Madden, analista da CMC Markets UK, em declarações à Reuters.
(Notícia atualizada e corrigida)
O Dow Jones caiu 2,05%, para 30.303,17 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 2,57%, fechando nos 3.750,77 pontos.
A queda de hoje leva a que Dow Jones e S&P 500 apresentem já um saldo negativo desde o início do ano, de 0,99% e de 0,14%, respetivamente. O Nasdaq ainda acumula uma subida de 2,97%.
O dia em Wall Street fica contudo marcado uma história digna de um filme de Hollywood. Uma ofensiva de pequenos investidores amadores levou vários fundos a venderem ações de diversas empresas para terem liquidez para fechar as posições curtas - que apostam na desvalorização de uma cotada - nas companhias onde tinham essas posições.
A insistência na compra de ações da retalhista de vídeojogos GameStop e do operador de salas de cinemas AMC Entertainment por parte dos investidores amadores, unidos num grupo na página de mensagens Reddit, levaram as ações destas empresas a mais do que duplicar de valor esta quarta-feira, continuando o "rally" da última semana.
As ações da GameStop chegaram a valorizar 160%, cotando nos 380 dólares, e fecharam a subir 138%. A empresa viu a sua capitalização bolsista disparar para mais de 24 mil milhões de dólares. Já os títulos da AMC tocaram os 20,36 dólares, uma subida de 310% e encerraram a quadruplicar o valor da véspera.
Esta ação concertada obrigou fundos que apostam na queda dos títulos de empresas a fechar as posições curtas para minimizar as perdas. Para isso, no entanto, foram forçados a obter liquidez vendendo ações de outras empresas, que assim desvalorizaram.
"Circulam receios de que alguns fundos de investimento possam estar a fechar rapidamente as suas posições. Ainda é cedo, mas podemos assistir a uma pressão vendedora crescente devido ao medo de que haja uma fuga massiva na saída desses fundos", disse David Madden, analista da CMC Markets UK, em declarações à Reuters.
(Notícia atualizada e corrigida)
