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Instabilidade governativa em Itália arrasta PSI-20 para o vermelho

A bolsa nacional segue em queda, com todos os títulos a desvalorizar, acompanhando a tendência das principais pares europeias. Jerónimo Martins e PT são as cotadas que mais pressionam o principal índice bolsista português.

26 de Fevereiro de 2013 às 10:13
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O PSI-20 perde 1,85% para 6,049,35 pontos com os 20 títulos que o constituem em queda. As principais pares europeias estão também a negociar em terreno negativo. O índice bolsista de referência para o Velho Continente, STOXX 600, cede 1,11% para 285,21 pontos. Itália lidera as perdas ao desvalorizar 4,15% para 15.674,03 pontos.

 

Os resultados eleitorais de Itália estão a penalizar os mercados bolsistas europeus, uma vez que não conseguiu apurar-se um vencedor que consiga formar uma coligação maioritária no Senado. A instabilidade governativa que daqui advém está a preocupar os investidores.

 

Bersani, candidato do Partido Democrata (PD) terá conseguido uma vitória no Senado, mas sem maioria absoluta. Os últimos números apontam assim para uma governação insustentável. Berlusconi já admitiu criar uma coligação, excluindo desta equação Mario Monti.

 

Por cá, a retalhista Jerónimo Martins é a cotada que mais pressiona a bolsa nacional, ao recuar 2,23% para 16,25 euros. A rival Sonae Indústria perde 1,76% para 1,505 euros.

 

Nas telecomunicações, é a PT quem mais penaliza. A empresa liderada por Zeinal Bava perde 1,88% para 3,906 pontos. No mesmo sector, Zon Multimédia e Sonaecom cedem 2,15% e 1,76% para 3,411 pontos e 1,505 pontos.

 

A banca está também a ser penalizada pelo receio que se instalou na Europa, nesta sessão. O Banco Espírito Santo recua 3,85% para 0,95 euros, seguido do BCP que deprecia 3,54% para 0,109 euros, por acção. No mesmo sector, o Banif cede 2,17% para 0,135 euros e a holding que detém o BES, Espírito Santo Financial Group, perde 0,77% para 5,139 euros. O BPI acompanha a tendência e recua 1,68% para 1,29 euros.

 

Na energia, a petrolífera Galp desce 1,09% para 11,745 euros por acção. Isto, apesar do Deutsche Bank ter emitido, na última segunda-feira, uma nota de investimento em que subiu a recomendação da cotada para “comprar”, com o preço-alvo de 16 euros. Na próxima quinta-feira, a Eni, liderada por Paolo Scaroni, passa a poder vender no mercado perto de 8% do capital da petrolífera. O banco alemão e o Crédit Suisse estão entre os bancos que dizem que, se a Eni decidir vender nas próximas semanas, "qualquer fraqueza de curto prazo nas acções deverá ser vista como uma oportunidade de entrada".

 

Ainda no sector da energia, EDP perde 1,14% para 2,254 e a EDP Renováveis, liderada por Manso Neto recua 1,74% para 3,832 euros. A eléctrica nacional, REN, cede 1,05% para 2,345 euros.

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