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Inflação segura Wall Street no verde contra mísseis na Polónia. Walmart escala mais de 6%

A queda de dois mísseis, alegadamente russos, em território polaco acabou por limitar os ganhos da sessão, que esteve a ser impulsionada pela redução do índice de preços no produtor em outubro. O retalho foi protagonista da sessão, após a Walmart ter revisto em alta as metas para este ano.

Vários bancos estão a antecipar-se ao agravamento nos custos de financiamento em mercado. Citigroup e JPMorgan deverão estar entre os emitentes mais ativos nos EUA.
Shannon Stapleton/Reuters
15 de Novembro de 2022 às 21:33
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Wall Street foi impulsionada, durante a sessão, pelo recuo dos dados da inflação na ótica do produtor, mas os ganhos foram limitados pela notícia de que dois mísseis, alegadamente de origem russa, atingiram território polaco.

 

O industrial Dow Jones subiu 0,17% para 33.592,92 pontos, tendo chegado a recuar para o vermelho com as notícias vindas da Polónia. Por sua vez, o "benchmark" mundial S&P 500 valorizou 0,87% para 3.991,73 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 1,45% para 11.358,41 pontos.

 

Entre os principais movimentos de mercado, as ações da Walmart terminaram o dia a subir 6,54%, depois de a gigante do retalho ter revisto em alta as previsões para os lucros e vendas deste ano, devido à procura constante, apesar do aumento dos preços.

 

Outras cotadas deste setor, como a Target e a Costco beneficiaram desta notícia, tendo a primeira escalado 3,95% e a segunda somado 3,29%.

 

A sessão foi animada pela divulgação dos números da inflação na ótica do produtor, que reforçaram a expectativa de um possível abrandamento do ritmo da subida dos juros diretores nos EUA.

 

O índice de preços no produtor caiu de 8,5% em setembro para 8% em outubro, ficando inclusivamente abaixo das estimativas dos especialistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para 8,3%.

 

Mais tarde, os ganhos foram limitados pelas notícias vindas de Leste. Duas pessoas morreram na Polónia, esta terça-feira, depois de dois mísseis alegadamente russos atingirem o país, que é membro da NATO.

 

A informação foi avançada pela Associated Press, citando um responsável dos serviços secretos norte-americanos.

 

Até ao momento, nem a Polónia, nem a NATO nem o Departamento de Estado dos EUA confirmaram que os mísseis que caíram na Polónia são de origem russa.

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