O Governo já deu o "ok" para a venda das restantes acções que detém no capital da empresa liderada por Rui Vilar (na foto). Os 11% do capital vão ser vendidos até ao final do próximo mês, sendo uma parte para institucionais e outra para investidores de retalho. O preço de venda dos títulos terá por base um de dois critérios: ou o fixado para os institucionais ou a média das cotações acrescidas de 5%.

A última fase de privatização da Redes Energéticas Nacionais (REN) foi aprovada em Conselho de Ministros esta quinta-feira. Nesta operação, o Estado irá desfazer-se dos restantes 11% que mantém no capital da empresa depois de ter alienado, em 2012, uma "fatia" de 40% aos chineses da State Grid e aos árabes da Oman Oil Company. O processo deverá estar concluído no final do próximo mês.

Isabel Castelo Branco, secretária de Estado do Tesouro, revelou na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros que o preço de venda dos títulos não está ainda fixado. Vai "ser o menor" entre o "preço fixado para a venda a institucionais", ou seja, grandes investidores, ou o valor das acções no mercado, considerando o período prévio ao início da operação.

De acordo com a responsável, esse valor de mercado terá por base a "média ponderada no mercado regulamentado nas cinco sessões ao termo do prazo". Ao valor resultante desta média serão depois acrescidos 5%. A título de exemplo, com base no preço médio ponderado nas últimas cinco sessões, de 2,655 euros, acrescido dos 5%, o valor de venda destes títulos ascenderia a 2,788 euros.

As instituições financeiras que vão funcionar como intermediárias da operação são o CaixaBi, o BESI e o BPI, adiantou a secretária de Estado durante a conferência de imprensa. 

(Notícia actualizada às 13h15)