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Goldman Sachs eleva avaliação da EDP e ajuda eléctrica a renovar máximos de agosto
A elétrica liderada por António Mexia segue a valorizar, preparando-se para a segunda melhor semana de 2019. O Goldman Sachs recomenda agora a compra e aponta um preço-alvo superior, conferindo às ações um potencial de subida de superior a 10,5%.
A EDP acumula os segundos maiores ganhos semanais do ano e renova máximos de agosto do ano passado numa semana que termina com uma recomendação melhorada e a subida do preço-alvo da parte do Goldman Sachs.
A elétrica nacional segue a somar 0,50% para os 3,437 euros, mas já chegou a subir 1,02% para os 3,455 euros durante a sessão, renovando máximos de agosto de 2018.
A contribuir para este desempenho estará o Goldman Sachs, que emitiu uma nota de análise onde melhorou a recomendação da EDP e a sua avaliação.
O banco de investimento subiu o preço alvo dos 3,40 para os 3,80 euros, 11% acima do preço de fecho da última sessão. Além disso, o Goldman Sachs alterou a recomendação da EDP de neutral para comprar, numa nota de research, à qual o Negócios não teve acesso.
Tendo em conta os valores de negociações atuais, a elétrica deverá fechar a segunda semana de maiores ganhos do ano, com uma valorização de cerca de 3,5%, só ultrapassada pelos cerca de 4% da primeira semana do ano.
Tanto os valores de fecho da última sessão como os do preço-alvo ultrapassam aqueles oferecidos pelos chineses da China Three Gorges, que propuseram pagar 3,26 euros pelos títulos da cotada na oferta pública de aquisição (OPA) lançada em maio do ano passado.
O preço-alvo médio atribuído à cotada é de 3,42 euros, tendo em conta 13 casas de investimento. A cotada tem atualmente seis recomendações de compra, 12 para manter e uma para venda, segundos os dados da Bloomberg.
Este está a ser um ano de desempenho positivo da elétrica nos mercados, contando uma subida de 12,43% no valor dos títulos desde o início de 2019. A manter-se a tendência, este será o ano de maiores ganhos para a elétrica desde 2014.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.