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Goldman Sachs afasta cenário de bolha nas bolsas globais
O atual movimento positivo das bolsas acontece num cenário de concentração do mercado em empresas de crescimento rápido, geram um elevado "cash flow" e transformam os seus setores, como as gigantes de tecnologia
Embora os índices acionistas nos maiores mercados estejam perto de máximos históricos, os especialistas do Goldman Sachs não veem sinais de uma bolha perigosa nas bolsas globais.
Os típicos sinais de risco sistémico, como o aumento da alavancagem no setor privado e colapso da poupança, não estão presentes, escreveram os especialistas liderados por Peter Oppenheimer num relatório enviado aos clientes na segunda-feira. Além disso, o rally acontece num cenário de concentração do mercado em empresas de crescimento rápido, geram um elevado "cash flow" e transformam os seus setores, como as gigantes de tecnologia, acrescentaram.
A análise do Goldman Sachs aos vários indicadores de risco de bolha nas bolsas:
"Há sinais de complacência e otimismo elevado no mercado", escreveram os especialistas do Goldman no relatório de 46 páginas. "No entanto, os fatores fundamentais que guiam o mercado e o estado inicial do ciclo económico sugerem que estamos longe de uma bolha ou mercado com tendência negativa (‘bear market’)."
As bolsas europeias subiram na semana passada para o nível mais alto do último ano, apesar dos prolongados 'lockdowns' e atrasos das campanhas de vacinação no continente, o que poderia adiar a recuperação após a recessão histórica de 2020. Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 avançou para outro recorde na semana passada.
Ainda assim, nem tudo é um mar de rosas. Os analistas veem "bolsas de exuberância", enquanto "as elevadas avaliações implicam retornos de longo prazo mais baixos".
As várias bolhas nos mercados indentificadas pelo Goldman Sachs ...
... e como se comportou o mercado: