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Galp e BCP arrastam PSI-20 para o vermelho após sete sessões de ganhos
O índice nacional interrompe o ciclo de ganhos que mantém há mais de uma semana, alinhando-se com as pares europeias no vermelho. O Velho Continente está a ser pressionado por novos sinais de abrandamento económico.
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A bolsa nacional inverte para quedas após sete sessões consecutivas no verde, que levaram o principal índice a máximos de outubro. Esta quinta-feira, o PSI-20 desce 0,09% para os 5.333,93 pontos, com oito cotadas a cair, nove a subir e uma inalterada.
Na Europa o sentimento é igualmente negativo, numa altura em que a Alemanha volta a dar sinais de abrandamento. Esta quinta-feira, Berlim revelou os dados das encomendas às fábricas, que caíram 4,2% em fevereiro. Este número, para além de apontar no sentido descendente, preocupa ainda pelo desfazamento em relações às estimativas dos economistas, que contavam com um crescimento ligeiro, de 0,3%. "O momento da produção vai continuar a ser subjugado nos próximos meses, em particular por causa da falta de procura externa", comentou o ministro da Economia germânico.
Por cá, Galp e BCP são os pesos pesados que mais pressionam. A petrolífera cede 0,56% para os 14,27 euros e o banco liderado por Miguel Maya, cujos títulos são dos mais vulneráveis à conjutura externa entre as cotadas do PSI-20, cai 0,58% para os 23,8 cêntimos.
A Galp quebra numa altura em que as cotações de petróleo também resvalam para terreno negativo. O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, está a ceder 0,13% para os 69,22 dólares. A afetar o preço do barril está o aumento que se verificou esta semana nas reservas dos Estados Unidos - o maior desde janeiro -, o qual pressiona o equilíbrio do mercado do lado da oferta.
A contrabalançar estão as energéticas, que se posicionam no verde. A EDP avança 0,23% para os 3,56 euros, a subsidiária de energias limpas, EDP Renováveis, sobe 0,12% para o s8,47 euros e finalmente a operadora da rede de distribuição, a REN, aprecia 0,39% para os 2,58 euros.
(Notícia atualizada às 08:26)
Na Europa o sentimento é igualmente negativo, numa altura em que a Alemanha volta a dar sinais de abrandamento. Esta quinta-feira, Berlim revelou os dados das encomendas às fábricas, que caíram 4,2% em fevereiro. Este número, para além de apontar no sentido descendente, preocupa ainda pelo desfazamento em relações às estimativas dos economistas, que contavam com um crescimento ligeiro, de 0,3%. "O momento da produção vai continuar a ser subjugado nos próximos meses, em particular por causa da falta de procura externa", comentou o ministro da Economia germânico.
A Galp quebra numa altura em que as cotações de petróleo também resvalam para terreno negativo. O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, está a ceder 0,13% para os 69,22 dólares. A afetar o preço do barril está o aumento que se verificou esta semana nas reservas dos Estados Unidos - o maior desde janeiro -, o qual pressiona o equilíbrio do mercado do lado da oferta.
A contrabalançar estão as energéticas, que se posicionam no verde. A EDP avança 0,23% para os 3,56 euros, a subsidiária de energias limpas, EDP Renováveis, sobe 0,12% para o s8,47 euros e finalmente a operadora da rede de distribuição, a REN, aprecia 0,39% para os 2,58 euros.
(Notícia atualizada às 08:26)