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Fortunas ligadas às ações chinesas perderam 10,4 mil milhões de dólares num só dia

A propagação do coronavírus no mercado de ações chinês eliminou na segunda-feira mais de 10 mil milhões de dólares das fortunas das 15 pessoas mais ricas cujas empresas estão cotadas na China continental.

EPA
04 de Fevereiro de 2020 às 11:40
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He Xiangjian, fundador do Midea Group, perdeu 1,8 mil milhões de dólares, a maior perda do grupo, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, com as ações da fabricante de eletrodomésticos a recuarem 8,9%.

Zhang Fan registou o segundo maior prejuízo – de 1,2 mil milhões de dólares - depois de a Shenzhen Goodix Technology, fabricante de equipamentos de autenticação biométrica para telemóveis, ter afundado 10%.

Outros quatro membros da lista também controlam empresas cujas ações atingiram a queda máxima intradiária. Entre eles estão as executivas Zhou Qunfei, presidente da fabricante de ecrãs de smartphones Lens Technology, e Fan Hongwei, presidente da Hengli Petrochemical.



O Shanghai Stock Exchange Composite Index abriu a sessão em forte queda depois de uma pausa de 10 dias devido ao feriado prolongado do Ano Novo Lunar e perdeu 7,7% na sessão, enquanto o Shenzhen Component Index caiu 8,5%, a maior desvalorização desde 2007.

 

Hao Hong, estrategista-chefe da Bocom International, disse que ninguém se pode surpreender com o selloff, já que o coronavírus, que se espalha rapidamente, foi responsável já por mais de 400 mortes.

"Os preços dos ativos chineses ainda não tinham tido hipótese de refletir o que estava a acontecer com a propagação do vírus", disse em entrevista à Bloomberg TV.

Só 22 das 500 empresas do Shenzhen Component Index registaram ganhos na segunda-feira, entre elas a Contemporary Amperex Technology, que avançou 3,7% depois de fechar um acordo com a Tesla.

A subida das ações elevou em 200 milhões de dólares a fortuna de Zeng Yuqun, presidente da fabricante de baterias de veículos elétricos, que fechou a semana passada como a nona pessoa mais rica de Hong Kong, com um património de 11 mil milhões de dólares, segundo o ranking da Bloomberg.

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