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Flexdeal aumenta capital em 10 milhões de euros para financiar crescimento

Caso o aumento de capital seja subscrito na totalidade, a Flexdeal encaixa 9,5 milhões de euros, que vai utilizar para financiar o plano de crescimento da sociedade de investimento.

25 de Agosto de 2020 às 11:36
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A Flexdeal, a primeira Sociedade de Investimento Mobiliário para o Fomento da Economia (SIMFE) em Portugal, anunciou que vai realizar um aumento de capital no valor de 10 milhões de euros através de uma oferta pública de subscrição de 2 milhões de novas ações a 5 euros cada. A operação arranca já no dia 31 de agosto e tem como objetivo financiar o plano estratégico de crescimento da Flexdeal.

 

Um ano e meio depois de se ter estreado na bolsa de Lisboa, a Flexdeal aprovou, em Assembleia Geral, no dia 3 de agosto, a realização de um aumento de capital no valor de 10 milhões de euros, com o preço de colocação das novas ações fixado em 5 euros, o mesmo valor em que foram emitidos os títulos da sociedade aquando da entrada em bolsa, em dezembro de 2018, anunciou a empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

 

O preço de colocação das novas ações não apresenta qualquer desconto face à cotação em bolsa. Os títulos da Flexdeal não negoceiam desde o passado dia 28 de abril, altura em que negociavam em 4,82 euros, um valor inferior ao preço do aumento de capital. No prospeto da operação, a Flexdeal nota que desde a admissão à negociação, as ações transacionaram entre um mínimo de 4,82 euros e um máximo de 5,25 euros, tendo ocorrido 23 transações durante o ano de 2019.

 

Cada acionista receberá um direito de subscrição por cada ação em carteira. Segundo o prospeto da operação divulgado no site da CMVM, o número de novas ações a subscrever no exercício de tais direitos resulta da aplicação do fator 0,6238846113 ao número de direitos de subscrição detidos no momento da subscrição, com arredondamento por defeito para o número inteiro de ações ordinárias mais próximo.

 

A Flexdeal adianta que as novas ações são representativas de 38,31% do capital social após realização do aumento do capital social, sendo que os acionistas têm direito de preferência na subscrição das ações.

 

Encaixe de 9,5 milhões

 

O aumento de capital não tem uma tomada firme por parte dos acionistas, o que significa que não há garantia que a operação seja subscrita na totalidade. 

Apesar de não haver tomada firme, o maior acionista da sociedade garante que vai manter mais de 50% do capital na operação. "O acionista de controlo da Flexdeal, assumiu o compromisso de transmitir as ordens de subscrição que sejam necessárias para manter pelo menos 51% das ações representativas do capital social", refere o comunicado.

 

"O produto líquido do aumento de capital será utilizado na concretização do plano estratégico de crescimento da Flexdeal", explica a sociedade no mesmo documento. A Flexdeal é a primeira SIMFE criada em Portugal e tem como propósito investir em valores mobiliários de empresas, essencialmente pequenas e médias empresas.

 

Subscrição arranca a 31 de agosto

 

As ações da Flexdeal negoceiam no dia 28 de agosto pela última vez com os direitos ao aumento de capital incorporados, sendo que o período de subscrição das novas ações arranca no dia 31 de agosto e estende-se até ao próximo dia 25 de setembro.

 

As ordens tornam-se irrevogáveis a 18 de setembro. O apuramento de resultados decorre a 25 de setembro e as novas ações deverão começar a negociar a 30 de setembro.

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