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Fed impulsiona Wall Street com perspetiva de corte de juros

Atas indicam que o banco central se prepara para reduzir as taxas em setembro, como é amplamente esperado pelos analistas. Novos dados fracos do emprego podem contribuir para a decisão. 

O chamado “barómetro dos cinco dias” não prevê um ano glorioso. As primeiras sessões do ano apontam para quedas em Wall Street, em 2022.
Mike Segar/Reuters
21 de Agosto de 2024 às 21:49
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Os índices de Wall Street fecharam com ganhos esta quarta-feira, depois de as atas da mais recente reunião da Reserva Federal (Fed) terem indicado que os responsáveis se preparam para efetivar o aguardado corte das taxas de juro em setembro, como os mercados esperam. 

O S&P500 subiu 0,42% para 5.620,85 pontos, depois de ter interrompido na terça-feira uma sequência de oito sessões de ganhos, enquanto o Dow Jones Industrial Average avançou 0,14% para 40.890,49 pontos. As tecnológicas foram as que mais valorizaram, com o Nasdaq Composite a ganhar 0,57% para 17.918,99 pontos.    

As atas da reunião de julho revelaram que uma grande maioria dos membros da Fed acreditava que, se os dados continuarem em linha com o que é esperado, será "apropriado" começar a cortar juros no próximo mês.

"Uma vasta maioria observou que, se os dados continuarem em linha com o esperado, será provavelmente apropriado flexibilizar a política [monetária] na próxima reunião", lê-se no documento.

Antes, numa nova indicação de que o mercado de trabalho dos EUA poderá não ter estado tão robusto como os dados iniciais apontavam, uma revisão dos dados laborais referiu que podem ter sido criados menos 818.000 empregos nos 12 meses até março deste ano, face aos 2,9 milhões inicialmente apontados, o que pode ser mais um argumento para que a Fed corte as taxas de juro para reanimar a economia. 

Os dados eram aguardados com expectativa pelos investidores, visto que os mais recentes números mensais da criação de emprego, divulgados no início de agosto, ficaram a cerca de metade da média recente e abaixo das previsões. Os payrolls, como são conhecidos, desceram para 114.000 e a taxa de desemprego subiu para 4,3%, causando um mini "crash" nas bolsas mundiais.

Entre os principais movimentos de mercado, a retalhista Target disparou 11,20%, após ter revelado resultados do segundo trimestre que excederam as expectativas dos analistas. No mesmo setor, os títulos da Macy's afundaram 12,91%, depois de a empresa ter revelado uma continuada queda das vendas no trimestre e reduzido o "guidance" para as contas totais do ano.

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