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Fed dá asas a Wall Street. S&P 500 tem melhor dia desde finais de abril
Os principais índices em Wall Street foram impulsionados pela possibilidade de a Reserva Federal já ter terminado o ciclo de aperto da política monetária, mesmo depois de Powell ter dito não estar confiante de ter atingido um pico nos juros.
Os principais índices em Wall Street encerraram a sessão em alta, impulsionados por expectativas de que a Reserva Federal possa já ter terminado o ciclo de subida dos juros diretores em 2023, bem como o Banco de Inglaterra que optou esta quinta-feira por manter os juros inalterados em máximos de 15 anos.
O índice de referência S&P 500 somou 1,89% para 4.317,78 pontos, registando a melhor sessão desde finais de abril. O industrial Dow Jones avançou 1,7% para 33.839,08 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite pulou 1,78% para 13.294,19 pontos. O S&P 500 e o Nasdaq estão a caminho do maior ganho semanal do ano.
Esta quarta-feira a Reserva Federal norte-americana, liderada por Jerome Powell, decidiu manter as taxas de juro de referência inalteradas. Contudo, o presidente da Fed realçou não estar confiante de ter atingido o pico dos juros, reconhecendo, no entanto, que a subida das "yields" da dívida norte-americana também impactou a economia.
Estes comentários levaram, inclusive, os juros da dívida dos EUA a 10 anos, de referência, a tocarem mínimos de três semanas.
Apesar de nem a Fed, nem o BoE terem sinalizado cortes nas taxas de juro em breve, a expectativa de luz ao fundo do túnel após 20 meses de aperto da política monetária parece estar a dar força aos "bulls" em Wall Street.
Entre os principais movimentos de mercado, a Qualcomm subiu 5,83%, depois de a designer de "chips" ter revisto em alta o "guidance" de vendas e de lucros para o primeiro trimestre, acima das expectativas dos analistas.
Já a Starbucks ganhou 9,48%, após os resultados do quarto trimestre fiscal terem batido as estimativas do mercado. Em sentido oposto, a farmacêutica Moderna caiu 6,52%, após ter revisto em baixa as expectativas de vendas de vacinas contra a covid-19 para 2023.
A Apple valorizou 2,07% antes de apresentar as contas do terceiro trimestre do ano esta quinta-feira após o fecho da sessão.
"Os dados sobre a criação de emprego vão ser extremamente importantes", referiu à Bloomberg, Priya Misra, gestora de portefólio do JP Morgan Asset Management.
"Se tivermos uma leitura mais fraca as 'yields' vão continuar a descer, mas as condições financeiras podem não aliviar substancialmente, dado que uma recessão pode estar iminente. Caso a leitura seja mais forte do que o esperado o mercado vai ficar atento à Fed para ver como os responsáveis vão reagir", explicou.
O índice de referência S&P 500 somou 1,89% para 4.317,78 pontos, registando a melhor sessão desde finais de abril. O industrial Dow Jones avançou 1,7% para 33.839,08 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite pulou 1,78% para 13.294,19 pontos. O S&P 500 e o Nasdaq estão a caminho do maior ganho semanal do ano.
Estes comentários levaram, inclusive, os juros da dívida dos EUA a 10 anos, de referência, a tocarem mínimos de três semanas.
Apesar de nem a Fed, nem o BoE terem sinalizado cortes nas taxas de juro em breve, a expectativa de luz ao fundo do túnel após 20 meses de aperto da política monetária parece estar a dar força aos "bulls" em Wall Street.
Entre os principais movimentos de mercado, a Qualcomm subiu 5,83%, depois de a designer de "chips" ter revisto em alta o "guidance" de vendas e de lucros para o primeiro trimestre, acima das expectativas dos analistas.
Já a Starbucks ganhou 9,48%, após os resultados do quarto trimestre fiscal terem batido as estimativas do mercado. Em sentido oposto, a farmacêutica Moderna caiu 6,52%, após ter revisto em baixa as expectativas de vendas de vacinas contra a covid-19 para 2023.
A Apple valorizou 2,07% antes de apresentar as contas do terceiro trimestre do ano esta quinta-feira após o fecho da sessão.
"Os dados sobre a criação de emprego vão ser extremamente importantes", referiu à Bloomberg, Priya Misra, gestora de portefólio do JP Morgan Asset Management.
"Se tivermos uma leitura mais fraca as 'yields' vão continuar a descer, mas as condições financeiras podem não aliviar substancialmente, dado que uma recessão pode estar iminente. Caso a leitura seja mais forte do que o esperado o mercado vai ficar atento à Fed para ver como os responsáveis vão reagir", explicou.