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Família EDP arrasta bolsa de Lisboa para o vermelho. Casa-mãe em mínimos de abril de 2020

O PSI terminou o dia em terreno negativo, sobretudo pressionado pela família EDP, tendo a casa-mãe fechado a negociação em mínimos de abril de 2020, depois de o Goldman Sachs ter cortado o "target". Ainda do lado das perdas, e entre os pesos pesados, destaca-se também a Jerónimo Martins.

As cotadas da energia continuaram a ser preponderantes para a boa evolução dos lucros do índice de referência nacional.
D.R.
19 de Março de 2024 às 16:46
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A bolsa desta terça-feira terminou a sessão em terreno negativo, sobretudo pressionada pela família EDP. O principal índice nacional, o PSI, encerrou o dia a perder 0,78% para 6.122,82 pontos.

Entre as 16 cotadas que compõem a principal montra da bolsa de Lisboa, sete terminaram no verde, outras sete no vermelho e duas permaneceram inalteradas.


A EDP perdeu 3,82% para 3,47 euros - mínimos de 9 de abril de 2020 - enquanto a EDP Renováveis cedeu 2,54% para 12,66 euros, num dia em que o Goldman Sachs desceu o preço-alvo das ações da casa-mãe. A justificação para a revisão em baixa está relacionada com "as perspetivas para uma redução" dos resultados a médio prazo.

No restante setor energético, a Galp avançou muito ligeiramente (0,07%) para 15,38 euros, numa altura em que o petróleo valoriza tanto em Nova Iorque como em Londres. A REN recuou 0,52% para 19,03 euros, enquanto a Greenvolt permaneceu inalterada nos 8,15 euros.  

Entre as papeleiras, o sentimento também foi misto. A Altri foi a que mais subiu - tendo sido a cotada que mais contrariou a tendência do PSI - tendo somado 1,01% para 4,80 euros. A Navigator valorizou 0,48% para 3,80 euros, enquanto a Semapa recuou 0,29% para 13,62 euros. 


No setor do retalho, a Jerónimo Martins cresceu 0,52% para 19,03 euros, enquanto a Sonae subiu 0,57% para 0,88 euros. 

Os CTT somaram 0,56% para 3,58 euros, momentos antes de serem divulgadas as contas trimestrais e do conjunto do ano passado.

O BCP ganhou 0,31% para 0,2940 euros, numa altura em que o mercado se mantém atento a uma possível venda da participação da Fosun no banco liderado por Miguel Maya.

O sentimento de mercado está também a ser influenciado pela política monetária externa. De madrugada o Banco do Japão põs fim à sua política de taxa de juros negativas. Hoje reúnem-se os membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana, com os analistas à espera de pistas, amanhã, acerca do rumo que os juros diretores vão seguir este ano.

(Notícia atualizada às 16:59 horas). 
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