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Esconder a crise pode animar a Mota-Engil

A retirada de bolsa da unidade africana vai permitir aos investidores centrarem as suas atenções na casa-mãe, diminuindo a visibilidade dos problemas em África.

A Mota-Engil vai pagar um dividendo de 13 cêntimos por acção, o que corresponde a 5,57% da cotação. A construtora liderada por Gonçalo Moura Martins vai entregar aos accionistas mais de 30 milhões de euros, o que representa mais de 60% dos lucros obtidos.
Miguel Baltazar/Negócios
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Com o capítulo "Mota-Engil África" quase a chegar ao fim, os investidores poderão voltar novamente as suas atenções para a "casa-mãe". Um desenvolvimento que será positivo para a construtora, acreditam os analistas. Isto porque desaparece este que tem sido um efeito negativo para a avaliação da empresa.

Menos de um ano depois da separação, a participada africana voltará a estar consolidada no perí...
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