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ES Saúde perto de OPA ao preço máximo da OPV

A ES Saúde foi para a bolsa a 3,20 euros, o valor mínimo de um intervalo que chegava aos 3,90 euros. Após uma subida de 23% em seis meses, a empresa liderada por Isabel Vaz pode ser alvo de OPA perto da avaliação máxima da OPV.

Miguel Baltazar/Negócios
19 de Agosto de 2014 às 18:52
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A Espírito Santo Saúde foi a última empresa a entrar na bolsa portuguesa. A estreia foi há apenas seis meses, período durante o qual os títulos da empresa liderada Isabel Vaz acumularam uma valorização de 23%. Subiram dos 3,20 euros para mais de 3,90 euros, superando ligeiramente o limite superior daquele que era o intervalo da oferta pública de venda (OPV), valor pelo qual poderá ser alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA).

 

Depois dos CTT, em Dezembro, a bolsa nacional foi palco de mais uma OPV, a da Espírito Santo Saúde. Ao contrário do que aconteceu com a empresa de correios, no caso da gestora hospitalar não houve uma corrida às acções. A procura total acabou por superar em apenas 4,9% o número de títulos colocados à disposição dos investidores. Um apetite tímido que se traduziu num valor de venda baixo.

 

O intervalo da OPV era de 3,20 a 3,90 euros. Resultado? Os títulos entraram no mercado a 3,20 euros, cotação que a avaliava em 305 milhões de euros. Um mês depois da estreia, os ganhos eram mínimos, mas com a bolsa em máximos, as acções chegaram aos 3,73 euros no início de Abril só para corrigirem logo a seguir. Em Maio, voltaram aos ganhos, superando os 3,90 euros, até que com o colapso do GES, os títulos deslizaram.

 

A ES Saúde baixou até aos 3,40 euros. Com a situação financeira débil do seu accionista principal, a especulação em torno de uma oferta de aquisição deu novo fôlego aos títulos da empresa que nas últimas sete sessões, com notícias de vários interessados, disparou mais de 15% para um máximo histórico de 3,98 euros. Foi suspensa de negociação à espera de informação relevante relativa a uma OPA a 3,943 euros.

 

A CMVM decretou a suspensão da negociação depois da notícia avançada pelo Diário Económico de que o grupo mexicano Angeles está a preparar-se para anunciar o lançamento de uma OPA que poderá ditar a saída da empresa de bolsa (caso seja lançada sobre a totalidade do capital) a um valor que, dada a cotação actual, rondará os 3,90 a 4,00 euros, ou seja, perto daquele que era o máximo previsto na OPV.

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