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Energia e tecnologias pressionam Wall Street

As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em terreno negativo, penalizadas sobretudo pelos títulos da energia e da tecnologia, com o S&P 500 em torno de mínimos de Abril de 2014.

Negócios 09 de Fevereiro de 2016 às 22:09
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O Dow Jones fechou a recuar 0,08%% para 16.014,38 pontos, e o Standard & Poor’s 500 cedeu 0,10% para 1.852,36 pontos – mantendo-se assim em torno de mínimos de Abril de 2014.

 

O índice tecnológico Nasdaq Composite, por seu turno, desvalorizou 0,35%, para se fixar nos 4.268,76pontos – a apenas 1% de entrar "bear market" face aos máximos de finais de Julho (mercado urso, ou "bear market" acontece quando a queda face ao máximo supera os 20%).

 

A contribuir para as perdas nos mercados accionistas do outro lado do Atlântico estiveram, uma vez mais, as tecnológicas – que estão em franca derrapagem há várias sessões. O mercado está agora na expectativa de conhecer os resultados da rede social Twitter, que são apresentados na quarta-feira após o fecho das bolsas.

 

Também os títulos da energia ajudaram ao mau desempenho em Wall Street, numa sessão em que os preços do petróleo continuaram a ceder terreno nos mercados internacionais.

 

A banca foi outro sector que pressionou a sessão desta terça-feira nos EUA, à semelhança do que aconteceu no resto do mundo, numa altura em que aumentam os receios de novos problemas no sector financeiro europeu – intensificados pela forte queda do Deutsche Bank, que não conseguiu sossegar os investidores, apesar de ter vindo desmentir relatos de que estará com dificuldades para honrar o pagamento de obrigações. 

Os investidores têm demonstrado grande preocupação relativamente ao Deutsche Bank, que tem estado mergulhado num longo processo de reestruturação nos últimos anos. O mercado está a penalizar as previsões débeis que o banco alemão fez para os resultados deste ano, depois de o director financeiro, Marcus Schenck, ter dito que "faremos os possíveis para evitar perdas em 2016, mas não podemos garantir isso". Em 2015, o banco reportou prejuízos de 6.800 milhões de euros. 

 

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