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Energéticas e BCP dão ganho ao PSI-20

As bolsas europeias negociaram mistas esta sexta-feira mas Lisboa conseguiu ficar no verde. A Galp Energia, apesar de o petróleo não estar em alta, ganhou mais de 1%. As empresas do retalho impediram um maior avanço.

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23 de Dezembro de 2016 às 16:43
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A bolsa de Lisboa ganhou terreno esta sexta-feira, 23 de Dezembro, num dia em que não houve uma tendência definida em toda a Europa. O índice português PSI-20 ganhou 0,50% e fechou nos 4.635,73 pontos.

 

Esta sexta-feira, foi o sector financeiro a concentrar as atenções. O Governo italiano aprovou o diploma legislativo que permite a intervenção na banca, um documento que chega quando o terceiro maior banco do país, o Monte dei Paschi, se encontra em dificuldades depois de o plano de capitalização por privados ter falhado. Aliás, com o novo plano, Itália foi a praça que mais ganhou na Europa num dia sem uma tendência claramente desenhada.

 

Além disso, houve acordos de instituições financeiras europeias com autoridades judiciais dos Estados Unidos, o que trouxe algum descanso aos investidores e que, portanto, evitou grandes movimentações na última sessão antes do Natal. O Deutsche Bank vai pagar uma coima de 7,2 mil milhões de euros por créditos imobiliários de baixa qualidade enquanto o Credit Suisse paga coima de 5,3 milhões.

 

Em Lisboa, a banca subiu, mas ligeiramente. O BCP somou 0,53% para valer 1,09 euros por acção depois de três sessões a recuar. À espera do registo da oferta pública de aquisição lançada pelo CaixaBank (a 1,134 euros), o BPI fechou a valer 1,128 euros, com uma valorizaçao de 0,08%. As unidades do fundo de participação do Montepio encerraram inalteradas em 0,421 euros.

 

Energia em alta

 

A energia foi, contudo, o sector que mais contou para o avanço de Lisboa. A Galp Energia ganhou 1,25% para 14,195 euros ainda que os preços do petróleo nos mercados internacionais estejam a variar sem grandes oscilações. O grupo EDP também ganhou. A eléctrica liderada por António Mexia fechou em 2,887 euros por acção, uma subida de 0,70%. A Renováveis somou 0,42% para 5,91 euros. A REN contrariou e caiu 0,19% para 2,664 euros.

 

Outras empresas em alta foram da área industrial. A Semapa, dona da Navigator (ex-Portucel) e Secil, ganhou 1,92% para 13,25 euros e a Altri (que partilha parte da gestão e da estrutura accionista com a Cofina, dona do Negócios) valorizou-se 2,09% para 3,813 euros.

 

Nas telecomunicações, os CTT ganharam 1,06% para 6,394 euros. A Pharol, por sua vez, marcou um avanço de 0,48% para 0,208 euros. Esta sexta-feira, o jornal brasileiro Valor Económico noticia que o fundo norte-americano de investimento Elliott Management vai avançar com um plano alternativo para a Oi, de que a antiga PT SGPS é a principal accionista.

 

Retalho perde

 

O comportamento negativo foi esta sexta-feira protagonizado pelas empresas do sector do retalho, que evitaram assim um ganho mais expressivo na última sessão antes do Natal. A Jerónimo Martins recuou 0,59% para 14,395 euros. A Sonae fechou o dia a valer 0,868 euros, cedendo 0,69%. O sector retalhista deverá ser dos mais pressionados pelo aumento do salário mínimo nacional decidido ontem, estimam os analistas. 


(Notícia actualizada às 16:55 com mais informações)
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