Notícia
Efeito Powell leva Wall Street a novo dia no vermelho
A sessão foi marcada pela reação dos mercados à nova subida da taxa de referência e às declarações do presidente da Fed, Jerome Powell, sobre as novas subidas da taxa de referência.
Wall Street encerrou o dia no vermelho, numa sessão marcada pela reação às decisões de pollítica monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed) e Banco de Inglaterra (BoE) e pela antecipação dos números do emprego nos EUA que serão divulgados esta sexta-feira.
Os investidores reagiram à decisão tomada esta quinta-feira ao final do dia pela Reserva Federal norte-americana, de subir as taxas de juro em 75 pontos base.
O industrial Dow Jones perdeu 0,46% para 32.001,25 pontos, enquanto o "benchmark" mundial por excelência S&P 500 caiu 1,06% para 3.719,89 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite deslizou 1,73% para 10.342,94 pontos.
No discurso que se seguiu a esta decisão, o presidente do banco central, Jerome Powell, revelou que a Fed vai subir ainda mais os juros diretores, mas admitiu que o comité poderá considerar - já em dezembro - aliviar a dimensão dos aumentos.
Para Mark Hefele, diretor de investimentos do UBS Global Wealth Management, os investidores estão mais preocupados com o pico que poderá ser alcançado pela taxa de referência do que pelo ritmo de restrição da política monetária.
"É provável que a Fed e outros bancos centrais continuem a aumentar as taxas de juro até ao primeiro trimestre de 2023", antecipou Hefele. Assim, "é provável que a economia continue a abrandar até ao final do ano". "Os mercados estão vulneráveis", acrescentou.
O mercado de "swaps" aponta para que a taxa de referência nos EUA suba acima de 5,1% em meados de 2023. Atualmente, a taxa de fundos federais está fixada num intervalo entre 3,75% e 4%.
Além disso, a sessão foi marcada pela reação do mercado à subida dos juros diretores por parte do BoE em 75 pontos base, como não era visto há 33 anos.
Esta sexta-feira, os investidores vão estar atentos aos números do emprego nos EUA. As projeções, citadas pela Bloomberg, apontam para a criação de 198 mil novos postos de trabalho.
Os investidores reagiram à decisão tomada esta quinta-feira ao final do dia pela Reserva Federal norte-americana, de subir as taxas de juro em 75 pontos base.
No discurso que se seguiu a esta decisão, o presidente do banco central, Jerome Powell, revelou que a Fed vai subir ainda mais os juros diretores, mas admitiu que o comité poderá considerar - já em dezembro - aliviar a dimensão dos aumentos.
Para Mark Hefele, diretor de investimentos do UBS Global Wealth Management, os investidores estão mais preocupados com o pico que poderá ser alcançado pela taxa de referência do que pelo ritmo de restrição da política monetária.
"É provável que a Fed e outros bancos centrais continuem a aumentar as taxas de juro até ao primeiro trimestre de 2023", antecipou Hefele. Assim, "é provável que a economia continue a abrandar até ao final do ano". "Os mercados estão vulneráveis", acrescentou.
O mercado de "swaps" aponta para que a taxa de referência nos EUA suba acima de 5,1% em meados de 2023. Atualmente, a taxa de fundos federais está fixada num intervalo entre 3,75% e 4%.
Além disso, a sessão foi marcada pela reação do mercado à subida dos juros diretores por parte do BoE em 75 pontos base, como não era visto há 33 anos.
Esta sexta-feira, os investidores vão estar atentos aos números do emprego nos EUA. As projeções, citadas pela Bloomberg, apontam para a criação de 198 mil novos postos de trabalho.