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EDP Renováveis e Jerónimo Martins dão ganhos ao PSI-20. Retalhista em recordes
A bolsa nacional fechou em alta, impulsionada sobretudo pela EDP Renováveis e Jerónimo Martins, com a retalhista em máximos históricos. O BCP também ajudou à tendência, ao inverter para terreno positivo a minutos do encerramento da sessão.
A praça lisboeta encerrou a sessão em terreno positivo, com o índice de referência nacional a somar 0,75% para 5.660,43 pontos, com 12 cotadas em alta e 7 em queda.
No resto da Europa, as principais praças estão igualmente a caminho de fechar no verde, animadas sobretudo pelas cotadas do retalho e dos recursos de base. O promissor arranque da época de apresentação de resultados está a ajudar a compensar o receio em torno da subida dos juros da dívida – num dia em que as yields das Bunds alemãs a 10 anos voltaram a valores positivos pela primeira vez desde 2019.
Por cá, a cotada que mais sustentou o índice de referência nacional foi a EDP Renováveis, a somar 1,80% para 19,21 euros. Também a casa-mãe EDP registou uma subida, a ganhar 0,78% para 4,515 euros.
Por seu lado, a Greenvolt – braço de energias renováveis da Altri – registou um acréscimo de 1,16% para 6,09 euros.
A EDP Renováveis e a Greenvolt, recorde-se, são candidatas à reconversão da central do Pego.
O restante setor da energia esteve em baixa, com a REN a ceder 0,40% para 2,52 euros e a Galp a recuar 0,47% para 9,826, apesar de o petróleo estar a renovar máximos de outubro de 2014 no mercado londrino.
Também a a Jerónimo Martins ajudou ao movimento positivo de Lisboa, a subir 2,05% para 21,87 euros, o que constitui um novo máximo histórico.
Ainda no retalho, a Sonae foi a cotada que mais terreno perdeu, terminando a cair 1,36% para 1,015 euros.
Já o BCP esteve a ceder terreno até quase ao final da sessão, mas nos últimos minutos conseguiu recuperar fôlego e fechou a somar 0,12% para 0,1642 euros.
O sinal verde manteve-se também nas papeleiras, com a Semapa a avançar 0,17%, a Altri a ganhar 2,69% e a Navigator a apreciar-se em 1,88%.
A Pharol voltou a ser a cotada com melhor performance, encerrando a valorizar 4,6% para 0,0920 euros, depois de ontem disparar mais de 7%.
"Embora o preço das ações tenha estado estagnado desde 2016, parece que os compradores conseguiram retomar o controlo do preço junto da zona de suporte nos 0.07 cêntimos. Não existe nenhum motivo por detrás do atual comportamento do preço, pelo que esta tendência de alta poderá estar condicionada ao curto prazo", comentou o analista Henrique Tomé, da XTB, na sua análise diária.
Não obstante, sublinhou, "esta semana está-se a revelar extremamente positiva para as ações da empresa".
A travar maiores ganhos, além da Sonae, estiveram também os CTT, que perderam 0,81% para 4,285 euros.