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EDP e Jerónimo Martins mantêm Lisboa à tona

O principal índice nacional aproximou-se ainda mais de máximos de 3 de julho de 2014, registados pela primeira vez na sessão de terça-feira. A REN foi a que mais valorizou ao subir quase 3%.

Tiago Sousa Dias
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O principal índice nacional voltou esta quarta-feira a aproximar-se de máximos registados a 3 de julho de 2014, quase dez anos, num dia em que as principais praças europeias foram animadas pela época de resultados do primeiro trimestre.

O PSI somou 0,15% para 6.726,2 pontos, com oito cotadas em alta, sete no vermelho e uma inalterada, a Nos.

A registar os maiores ganhos esteve a REN, que valorizou 2,86% para 2,34 euros - o valor mais elevado desde 5 de janeiro, depois de a RBC Capital ter revisto em alta o preço-alvo e a recomendação da REN.

Ainda no pódio esteve a Sonae, a ganhar 1,47% para 0,969 euros - um máximo de fecho de 15 de setembro, ou seja, de quase oito meses.

Já a EDP fechou o top três das que mais subiram ao somar 1,29% para 3,622 euros, ao passo que a EDP Renováveis perdeu 0,51% para 13,72 euros. Isto num dia em que a JB Capital reviu em baixa o preço-alvo das duas empresas, um dia antes da apresentação de resultados, que acontece esta quinta-feira.

Ainda entre os pesos pesados, a Jerónimo Martins registou um acréscimo de 0,46% para 19,69 euros e a Galp valorizou 0,03% para 19,815 euros, num dia em que o "target" foi revisto em alta por duas casas de investimento, a Kepler Chevreu e a Redburn Atlantic.

Pela negativa, a Mota-Engil comandou as perdas ao desvalorizar 1,71% para 4,018 euros, o valor mais baixo desde 29 de dezembro e que reduz o ganho anual a 1,46%. A construtora foi a cotada do PSI que mais valorizou em 2023, ao somar 238,46%, tendo, na altura, mais do que triplicado o seu valor para uma capitalização bolsista de 1.214,8 milhões de euros.

Também os CTT desceram 1,68% para 4,38 euros, depois de a AS Independent Research ter reduzido a recomendação e o preço-alvo da empresa. Na noite de terça-feira, os correios revelaram que o Supremo Tribunal Administrativo revogou um acórdão do Tribunal Arbitral que tinha condenado o Estado a pagar aos CTT um total de mais de 23,5 milhões de euros em compensações.

A fechar, o BCP perdeu 1,42% para 0,3324 euros, após esta terça-feira ter atingido máximos de fecho de junho de 2016, ao valorizar 3%.
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