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EDP e Jerónimo Martins compensam queda da banca e levam PSI-20 para os ganhos

A bolsa nacional acompanha as subidas das principais praças europeias, impulsionada sobretudo pelos pesos pesados EDP e Jerónimo Martins. A banca trava maiores subidas, com o BPI a afundar mais de 5%.

Miguel Baltazar/Negócios
08 de Fevereiro de 2017 às 12:42
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A bolsa nacional inverteu a tendência negativa do início da sessão, impulsionada pela EDP e Jerónimo Martins, que estão a compensar as descidas da banca. Depois de duas sessões consecutivas de perdas, o PSI-20 soma nesta altura 0,10% para 4.567,56 pontos, com dez cotadas em alta, sete em queda e uma inalterada.

Na Europa, a maioria dos índices bolsistas segue em alta, animados pelos resultados de empresas como a Rio Tinto e a Sanofi. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 0,41% para 364,24 pontos, impulsionado sobretudo pelo sector das viagens e da construção.

Por cá, a EDP ganha 0,97% para 2,711 euros, sendo uma das empresas que mais contribui para a subida do PSI-20. No restante sector, a Galp Energia acompanha a descida do petróleo nos mercados internacionais com uma desvalorização de 0,37% para 13,62 euros, e a EDP Renováveis recua 0,66% para 6,01 euros, depois de o Berenberg ter cortado o preço-alvo para as acções de 6,6 euros para 4,5 euros e a recomendação de "manter" para "vender", de acordo com a Bloomberg.  Já a REN, que concluiu na terça-feira a compra de uma participação num gasoduto no Chile, soma 0,97% para 2,589 euros.

A impulsionar o PSI-20 estão também a Jerónimo Martins, com uma valorização de 0,67% para 15,83 euros, a Sonae, que avança 1,85% para 82,5 cêntimos e a Corticeira Amorim, que sobe 2,90% para 9,125 euros. Também a Nos ganha 0,38% para 5,22 euros e os CTT sobem 0,61% para 4,95 euros, depois de já terem tocado num novo mínimo histórico intradiário esta manhã, de 4,90 euros.

Por outro lado, a travar maiores ganhos da bolsa de Lisboa estão sobretudo as cotadas do sector da banca.

No dia em que vão ser conhecidos os resultados da OPA do CaixaBank, os títulos do BPI descem 5,34% para 1,064, depois de terem afundado um máximo de 5,96% durante a manhã.

Tal como avança o Negócios esta quarta-feira, na sequência da OPA o CaixaBank ficou próximo do controlo total do BPI.

Com a saída da empresária angolana Isabel dos Santos – que vendeu a posição de 18,6% no BPI por 306,9 milhões de euros – dos Violas Ferreira e do Banco BIC, o CaixaBank terá assegurado, pelo menos, mais de 75% do capital da instituição. Mas há quem admita que a posição de domínio possa mesmo ter superado o limiar dos 90%.

 

Já o BCP cai 0,57% para 15,61 cêntimos, na véspera da entrada das novas acções resultantes do aumento de capital.

 

A Navigator, que amanhã apresenta resultados anuais, desce 0,06% para 3,46 euros. O CaixaBI antecipa uma quebra de 13,8% nos lucros da papeleira no último trimestre do ano passado. 

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