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EDP e BCP sobem mais de 1,5% e impulsionam bolsa

A bolsa nacional fechou a subir, num dia em que a EDP anunciou a venda das barragens por 2,2 mil milhões de euros.

Tiago Sousa Dias
19 de Dezembro de 2019 às 16:43
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A bolsa nacional fechou o dia a subir, com o PSI-20 a apreciar 0,33% para 5.218,51 pontos. A contribuir para os ganhos do índice estiveram seis cotadas, enquanto 10 contrariaram e duas fecharam inalteradas. 

A contribuir para os ganhos da bolsa esteve a EDP, que subiu 1,62% para 3,836 euros, no dia em que anunciou a venda de seis centrais hídricas por 2,2 mil milhões a um consórcio liderado pela Engie. A elétrica liderada por António Mexia tem vindo a renovar máximos de 2008, beneficiando em parte da expectativa em torno deste negócio. O valor da operação ficou em linha com as estimativas, já que a EDP tinha já avançado com a previsão de cerca de dois mil milhões de euros pela alienação destes ativos.

Pouco depois deste anúncio, a EDP revelou também que os lucros deste ano vão sofrer um impacto negativo de 200 milhões de euros devido à perda de competitividade das centrais a carvão. Ainda assim, apesar de a estimativa de lucros ser menor os dividendos anunciados de 0,19 euros por ação não estão em risco.

A subir fechou também o BCP, com as ações a apreciarem 1,78% para 0,2056 euros.

 

A pesar na negociação esteve a Nos, com as ações a perderem 1,06% para 4,864 euros. A empresa de telecomunicações liderada por Miguel Almeida tocou mesmo no valor mais baixo desde outubro de 2018. A Nos acumula uma queda de 8,5% desde o início do ano. E se se confirmar a descida anual este será o quarto ano consecutivo de perdas para a operadora de telecomunicações.

 

Em alta fechou ainda a Galp Energia, acompanhando a subida do setor petrolífero na Europa. As ações da empresa avançaram 0,6% para 15,045 euros. Ainda no setor da energia, a EDP Renováveis caiu 0,4% para 10,04 euros.

 
Fora do principal índice, a Martifer ganhou 3,17% para 0,39 euros, depois de ontem ter anunciado a venda da Martifer Renovables à Finerge numa operação avaliada em 23,5 milhões de euros. A empresa, cujos maiores acionistas são a I'M SGPS, detida pelos irmãos Carlos e Jorge Martins, e a Mota-Engil, alienou seis centrais fotovoltaicas em Espanha com esta operação.

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