Notícia
Desaceleração económica castiga energéticas. Greenvolt e EDP afundam em Lisboa
O PSI fechou a quinta sessão consecutiva em baixa no dia em que o FMI cortou as projeções para o crescimento da Zona Euro.
A bolsa de Lisboa fechou a quinta sessão consecutiva em terreno negativo. O índice de referência PSI desvalorizou 0,46% para 5.288,80 pontos, com sete das 15 cotadas no vermelho, sete no verde e uma inalterada. A energia foi o setor que mais pesou, penalizada pela perspetiva de recessão económica, mas também numa altura em que os vários países começam a avançar com impostos sobre os lucros excessivos.
O Fundo Monetário Internacional reviu esta terça-feira em baixa as projeções com a economia, apontando para que a Zona Euro cresça 3,1% este ano, abrandando fortemente em 2023, ao crescer apenas 0,5%. O travão a fundo é explicado pela recessão em duas das suas maiores economias: a Alemanha e Itália.
A perspetiva penalizou todo o setor energético na Europa, que está mais dependente da evolução da economia. Em Lisboa, a Greenvolt tombou 6,07% para 7,27 euros, a EDP perdeu 2,13% para 4,223 euros e a Galp Energia recuou 1,11% para 10,265 euros.
A EDP Renováveis - que cedeu 2,67% para 20,06 euros - não só acompanhou a tendência como reagiu em baixa a um corte na recomendação das ações pelos analistas do CaixaBank. A recomendação passou para "neutral", enquanto o preço-alvo manteve-se em 25 euros.
Entre as maiores perdas esteve também a Mota-Engil, que recuou 1,99% para 1,082 euros. A agência China Chengxin International Credit Rating avisou, esta terça-feira, que o acionista chinês da construtora, a China Communications Construction Group (CCCG), pode ter de reestruturar a dívida e otimizar operações.
Em sentido contrário, a Jerónimo Martins e o BCP foram as cotadas que mais subiram: 1,95% para 18,82 euros e 1,84% para 0,1273 euros, respetivamente. Também a REN, Navigator, Corticeira Amorim, Sonae e Nos fecharam acima da linha d'água.
(Notícia atualizada às 16:55)
O Fundo Monetário Internacional reviu esta terça-feira em baixa as projeções com a economia, apontando para que a Zona Euro cresça 3,1% este ano, abrandando fortemente em 2023, ao crescer apenas 0,5%. O travão a fundo é explicado pela recessão em duas das suas maiores economias: a Alemanha e Itália.
A perspetiva penalizou todo o setor energético na Europa, que está mais dependente da evolução da economia. Em Lisboa, a Greenvolt tombou 6,07% para 7,27 euros, a EDP perdeu 2,13% para 4,223 euros e a Galp Energia recuou 1,11% para 10,265 euros.
Entre as maiores perdas esteve também a Mota-Engil, que recuou 1,99% para 1,082 euros. A agência China Chengxin International Credit Rating avisou, esta terça-feira, que o acionista chinês da construtora, a China Communications Construction Group (CCCG), pode ter de reestruturar a dívida e otimizar operações.
Em sentido contrário, a Jerónimo Martins e o BCP foram as cotadas que mais subiram: 1,95% para 18,82 euros e 1,84% para 0,1273 euros, respetivamente. Também a REN, Navigator, Corticeira Amorim, Sonae e Nos fecharam acima da linha d'água.
(Notícia atualizada às 16:55)