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"Earnings season" tira S&P 500 e Nasdaq de maré vermelha

Os investidores mostraram apetite pelo risco antes da divulgação de contas de uma série de empresas, entre as quais algumas das "Sete Magníficas".

Os lucros do JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup subiram 35%, 60% e 2%, respetivamente, no terceiro trimestre.
Andrew Kelly/Reuters
Sílvia Abreu silviaabreu@negocios.pt 22 de Abril de 2024 às 21:33
As bolsas norte-americanas encerraram no verde, numa altura em que os investidores se preparam para uma semana que será recheada de contas trimestrais. 

Entre as cotadas que mostram resultados esta semana estão quatro das "Sete Magníficas": a Tesla, a Meta, a Microsoft e a Alphabet. O maior apetite pelo risco está, sobretudo, a ser alimentado pelo entusiasmo quanto à inteligência artificial.

O Standard & Poor's 500, referência para a região, subiu 0,87% para 5.010,6 pontos, o industrial DowJones valorizou 0,67% para 38.239,98 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite somou 1,11% para 15.451,3 pontos. É a primeira sessão em sete que o S&P 500 e o Nasdaq terminam o dia no verde.

Entre as principais movimentações, a Nvidia valorizou 4,35% para 795,18 dólares (a recuperar do tombo de 10% na sexta-feira) e a Apple subiu 0,51% para 165,84 dólares, no dia em que foi conhecido que foi apontada pelo Bank of America como uma das cotadas favoritas em 2024.

Em sentido contrário, a Tesla cedeu 3,4% para 142,05 dólares na primeira sessão após ter comunicado um novo corte dos preços em determinados modelos.

Os ganhos hoje registados seguem-se a uma sexta-feira que foi marcada por perdas devido às preocupações quanto a uma escalada das tensões geopolíticas e sinais de que a Reserva Federal (Fed) não tem pressa para começar a descer os juros.

Entre os analistas dos maiores bancos em Wall Street há divisão sobre se as empresas conseguirão ou não cumprir as previsões anunciadas para o primeiro trimestre, podendo isso ditar os próximos passos para as ações norte-americanas.

Michael Wilson, do Morgan Stanley, acredita que os lucros vão melhorar à medida que a economia fica mais robusta, mas Mislav Matejka, analista do JPMorgan Chase & Co, considera que uma inflação mais elevada, um dólar robusto e as tensões geopolíticas vão obscurecer as perspetivas.


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