Notícia
É preciso estar preparado para vender tudo ou “comprar, comprar, comprar” no caos da guerra comercial
As negociações comerciais estão a ditar subidas nas bolsas, mas há quem recomende cautela nas decisões.
As complicadas negociações comerciais entre os EUA e a China e uma série de possíveis eventos fora dos EUA ameaçam confundir os investidores, mas há algumas questões-chave a ter em conta, realça Peter Tchir, responsável pela estratégia macro da Academy Securities.
Peter Tchir diz que os traders devem ter cuidado com um anúncio que revele um acordo básico, que elevará muito depressa as ações antes do "rally" inverter.
"Toda a gente quer ‘vender na notícia’ de um acordo comercial", afirmou Tchir numa nota enviada aos clientes. "Até a minha mãe está preparada" para esse cenário.
O S&P500 está a subir esta segunda-feira impulsionado, em parte, pelas notícias de que EUA e China estão próximos de chegar a um algum tipo de acordo comercial. As ações na China registaram a maior subida desde 2015, com os sinais sobre os avanços nas negociações a coincidirem com os sinais de que Pequim vai fazer mais para ajudar no crescimento económico.
Aqui estão cinco potenciais desenvolvimentos:
- Negociações entre EUA/China fracassam;
- É alcançado um acordo com um detalhe considerável;
- Acordo feito e as tarifas implementadas em 2018 são anuladas;
- EUA põem fim às tarifas do aço sobre com México e o Canadá;
- EUA elevam o tom nas tarifas sobre automóveis com a Europa e Japão