Notícia
Desde JFK que Wall Street não tinha um desempenho tão bom nos primeiros 100 dias de um presidente
As bolsas norte-americanas encerraram em alta, a estabelecerem novos máximos históricos, impulsionadas pelos ganhos do Facebook e por novos dados económicos positivos.
O Dow Jones fechou a somar 0,72%, para se fixar nos 34.061,48 pontos. Anda assim perto do seu recorde, que foi estabelecido no passado dia 16 nos 34.256,75 pontos.
Já o Standard & Poor’s 500 avançou 0,68%, para 4.211,53 pontos, o que constituiu um recorde de fecho. Na negociação intradiária marcou um novo máximo histórico nos 4.218,78 pontos.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,22% para 14.082,55 pontos. Durante a sessão tocou num nível nunca antes visto, nos 14.211,57 pontos.
Os investidores aplaudiram os novos dados económicos robustos e os sólidos resultados de empresas como o Facebook, tendo a rede social contribuído para o movimento de subida.
Os intervenientes de mercado aguardam agora por mais resultados trimestrais, especialmente por parte dos pesos-pesados do setor tecnológico.
Depois de anteontem a Alphabet e a Microsoft terem reportado as suas contas, e de ontem ter sido a vez da Apple e do Facebook, esta noite teremos os números da Amazon e do Twitter.
De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira, o produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos registou um crescimento anualizado de 6,4% no primeiro trimestre de 2021, acima dos 6,1% estimados pelos economistas e dos 4,3% registados no quarto trimestre de 2020.
A CNN Business destaca, citando dados da CFRA Research, que as bolsas norte-americanas não tinham uma performance tão positiva nos primeiros 100 dias de um presidente do país desde John F. Kennedy em 1961.
"O estoiro que Trump previa nas bolsas caso Biden vencesse as eleições acabou por ser transformar num forte crescimento", sublinha a CNN.
Desde o fecho da sessão de 20 de janeiro, dia em que Joe Biden tomou posse, o S&P 500 valoriza 8,6%.
Este "rally Biden" supera o ganho de 8,4% registado nos primeiros 100 dias de mandato de Barack Obama e está bem acima do aumento de 5% registado nos primeiros meses de presidência de Donald Trump, refere a mesma fonte.
Amanhã, sexta-feira, assinala-se o 100.º dia útil de Biden aos comandos da Casa Branca (não se incluindo o dia da tomada de posse).