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Dados do emprego nos EUA impulsionam Wall Street. S&P atinge mais um recorde

Os principais índices do outro lado do Atlântico encerraram em terreno positivo, após uma negociação animada pelas ações de tecnologia, à boleia da Micron. Os investidores aguardam pelos novos dados do PCE, o indicador favorito da Fed para avaliar a inflação.

Na maioria das grandes bolsas, quando há subidas ou descidas expressivas e sem justificação, é acionado um travão na negociação.
Andrew Kelly/Reuters
26 de Setembro de 2024 às 21:43
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Wall Street encerrou mais uma sessão no verde, numa negociação que ficou marcada pelo ânimo dos investidores com as ações de inteligência artificial e semicondutores.

A dar pujança às bolsas dos EUA estiveram ainda os novos dados da economia nacional, que revelam um mercado de trabalho mais robusto - cenário que, ainda assim, não põe em causa um novo corte de juros pela Reserva Federal, segundo os analistas, ainda que este possa ser menos agressivo.

O Departamento de Trabalho revelou que os pedidos de subsídio de desemprego atingiram os 218 mil na semana passada, abaixo das estimativas que apontavam para os 225 mil. Já a leitura final do produto interno bruto (PIB) confirmou que a economia cresceu 3% no segundo trimestre.

A impulsionar os principais índices esteve também o anúncio do executivo chinês de mais medidas para apoiar e estabilizar o mercado imobiliário do país. O novo pacote de medidas de estímulo visa travar a desaceleração da segunda maior economia do mundo.

A marcar o 42º recorde de fecho apenas neste ano, o S&P 500 avançou 0,4% para 5.745,37 pontos. Por sua vez, o Nasdaq Composite subiu 0,60% para 18.190,29 pontos e o Dow Jones somou 0,62% para 42.175,11 pontos. 

Nesta sessão, o setor de inteligência artificial (IA) ganhou força, com a Micron a escalar mais de 17% depois de ter revisto em alta a receita anual face aos valores apontados no primeiro trimestre, que justificou com a grande procura por semicondutores. 

Por outro lado, a investigação levada a cabo pelo Departamento de Justiça à Super Micro Computer - que também costuma beneficiar do "boom" da IA - afundou as ações da norte-americana em mais de 12%.

Esta sexta-feira, o mercado vai estar atento à divulgação do índice PCE de agosto - o índice de preços de consumo pessoal -, o chamado indicador de inflação preferido da Fed. Os investidores esperavam que o discurso do líder do banco central, Jerome Powell desta quinta-feira revelasse algumas pistas sobre o futuro da política monetária do país, mas sem sucesso.

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