Notícia
CTT e EDP levam bolsa de Lisboa a terceira sessão de ganhos
A praça de Lisboa escapou à tendência negativa que marcou o resto das bolsas europeias e fechou com ganhos ligeiros com CTT, Pharol e universo EDP a sustentarem as apreciações.
Com valorizações ligeiras, mas ainda assim a garantir a terceira sessão consecutiva de ganhos para a praça portuguesa. Foi assim que esta quinta-feira, 30 de Novembro, o principal índice bolsista nacional, PSI-20, encerrou a sessão, com os títulos dos CTT, da Pharol, da EDP e do BCP a sustentarem as valorizações de 0,21% para 5.363,07 pontos.
Entre os 18 títulos do índice, nove fecharam com apreciações, enquanto oito terminaram o dia a cair. Um título - a Sonae Capital - ficou inalterado, em 0,848 euros. O sentimento positivo em Lisboa contrariou as perdas da maior parte dos principais índices europeus, onde além da praça nacional só Frankfurt foi a excepção, com os papéis das cotadas dos sectores da construção e da banca entre os que mais pressionaram.
A liderar os ganhos em Lisboa estiveram, destacados, os CTT. A empresa postal terminou a avançar 5,55% para 3,25 euros em plena "guerra" de gestoras das acções da companhia, com alguns fundos a anteciparem a recuperação dos títulos, enquanto outros fazem apostas negativas.
Também com ganhos - de 1,64% para 0,31 euros - esteve a Pharol, no dia em que a brasileira Oi, de que é principal accionista, anunciou que já fechou acordo com 54% dos seus credores, tendo a assembleia geral de detentores de dívida sido adiada, pela quarta vez, para 19 de Dezembro.
A EDP somou 1,27% para 2,945 euros, depois de ontem a eléctrica ter anunciado a recompra de 500 milhões de euros em obrigações emitidas em dólares, que venceriam em 2019 e 2020. A Renováveis acompanhou as subidas, com um ganho de 0,53% para 6,85 euros.
Já o BCP ganhou 0,98% para 25,75 cêntimos, um dia depois de concluída a emissão de 300 milhões de euros de dívida a dez anos, com possibilidade de reembolso ao fim de cinco, tendo associada uma taxa cupão de 4,5%. Os investidores do Reino Unido e Irlanda compraram 43% dos títulos.
Do lado das descidas estiveram a Jerónimo Martins, a REN e a Galp. A retalhista dona do Pingo Doce recuou 1,11% para 16,50 euros, horas depois de se saber que a sua filial na Polónia vai aumentar os salários dos trabalhadores em 10%.
A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva desceu 0,94% para 15,855 euros numa altura em que os preços do petróleo avançam nos mercados internacionais, depois de os países da OPEP terem sinalizado um acordo para a extensão por mais nove meses dos cortes de produção, faltando agora o entendimento com os países exteriores ao cartel, nomeadamente a Rússia.
(Notícia actualizada às 17:01 com mais informação)
Entre os 18 títulos do índice, nove fecharam com apreciações, enquanto oito terminaram o dia a cair. Um título - a Sonae Capital - ficou inalterado, em 0,848 euros. O sentimento positivo em Lisboa contrariou as perdas da maior parte dos principais índices europeus, onde além da praça nacional só Frankfurt foi a excepção, com os papéis das cotadas dos sectores da construção e da banca entre os que mais pressionaram.
Também com ganhos - de 1,64% para 0,31 euros - esteve a Pharol, no dia em que a brasileira Oi, de que é principal accionista, anunciou que já fechou acordo com 54% dos seus credores, tendo a assembleia geral de detentores de dívida sido adiada, pela quarta vez, para 19 de Dezembro.
A EDP somou 1,27% para 2,945 euros, depois de ontem a eléctrica ter anunciado a recompra de 500 milhões de euros em obrigações emitidas em dólares, que venceriam em 2019 e 2020. A Renováveis acompanhou as subidas, com um ganho de 0,53% para 6,85 euros.
Já o BCP ganhou 0,98% para 25,75 cêntimos, um dia depois de concluída a emissão de 300 milhões de euros de dívida a dez anos, com possibilidade de reembolso ao fim de cinco, tendo associada uma taxa cupão de 4,5%. Os investidores do Reino Unido e Irlanda compraram 43% dos títulos.
Do lado das descidas estiveram a Jerónimo Martins, a REN e a Galp. A retalhista dona do Pingo Doce recuou 1,11% para 16,50 euros, horas depois de se saber que a sua filial na Polónia vai aumentar os salários dos trabalhadores em 10%.
A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva desceu 0,94% para 15,855 euros numa altura em que os preços do petróleo avançam nos mercados internacionais, depois de os países da OPEP terem sinalizado um acordo para a extensão por mais nove meses dos cortes de produção, faltando agora o entendimento com os países exteriores ao cartel, nomeadamente a Rússia.
(Notícia actualizada às 17:01 com mais informação)