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Corte do "rating" dos EUA atira Wall Street para o vermelho

Os índices norte-americanos remataram o dia com perdas num dia em que o corte do rating da dívida dos Estados Unidos aumentou a aversão ao risco.

A Casa Branca e o Congresso estão em negociações, que poderão ter efeitos a qualquer momento. Até lá, a volatilidade impera em Wall Street.
Shannon Stapleton/Reuters
02 de Agosto de 2023 às 21:47
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As bolsas norte-americanas fecharam no vermelho na primeira sessão depois de a Fitch ter cortado o rating da dívida soberana dos Estados Unidos. A agência de notação financeira colocou a dívida da maior economia mundial no segundo patamar de qualidade, justificando a decisão com uma esperada deterioração orçamental nos próximos três anos e um elevado e crescente endividamento público.

Esta descida de patamar, de "AAA" para "AA+", gerou uma maior aversão ao risco entre aos investidores, resultando num pior desempenho das bolsas do outro lado do Atlântico. Isto porque esta descida veio reforçar os receios dos investidores quanto aos riscos de uma recessão e acentuou as dúvidas sobre se a valorização a que se tem assistido no mercado acionista é sustentável.

O índice de referência S&P 500 perdeu 1,38% para 4.513,39 pontos, o industrial Dow Jones cedeu 0,98% para 35.282,52 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 2,17% para 13.973,45 pontos.

Entre as principais movimentações, a Nvidia deslizou 4,81%, a Amazon perdeu 2,64% e a Tesla recuou 2,67%.

Os investidores aguardam agora a divulgação das contas de gigantes como a Apple e a Amazon, na quinta-feira.
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