Notícia
Corte de juros à vista agrada a investidores. S&P 500 e Nasdaq batem recordes
O presidente da Reserva Federal norte-americana disse que "não está longe" de estar confiante de que a inflação está a caminho da meta dos 2%, o que permitiria à Fed cortar juros. Os investidores aplaudiram e tanto o S&P 500 como o Nasdaq registaram máximos históricos e recordes de fecho.
Os principais índices em Wall Street encerraram em alta esta quinta-feira, depois de terem ontem recuperado das perdas de terça-feira. Os investidores centraram-se no testemunho de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, no Senado.
Powell afirmou que o banco central "não está longe" de estar confiante de que a inflação está a caminho da meta dos 2%, o que tornaria possível um corte das taxas de juro. Os comentários do responsável máximo da Fed reforçam as expectativas dos investidores de que o primeiro corte acontecerá em junho.
O S&P 500, referência para a região, somou 1,03% para 5.157,36 pontos - o valor de fecho mais elevado de sempre. Durante a sessão chegou aos 5.165,62 pontos, um máximo histórico. Por sua vez, o industrial Dow Jones avançou 0,34% para 38.791,35 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite durante a sessão alcançou os 16.309,02 pontos - um máximo histórico - e terminou com uma subida de 1,51% para 16.273,38 pontos - também um recorde de fecho.
Já na quarta-feira, em declarações na Câmara dos Representantes, Jerome Powell, reiterou o que tinha argumentado no último encontro de política monetária da Fed: o recuo continuado da inflação "não está assegurado" e os decisores necessitam de "maior confiança" numa descida sustentada.
O mercado está também a avaliar o número de pedidos de subsídio de desemprego que se manteve inalterado na semana pasada, fomentando a expectativa de que o mercado laboral está a abrandar. As atenções viram-se agora para os dados da criação de emprego nos EUA em fevereiro.
"Powell essencialmente deixou um corte das taxas de juro em cima da mesa. E era isso que os mercados queriam ouvir", disse à Reuters Anthony Saglimbene, "chief market strategist" da Ameriprise Financial.
"O mercado também está a responder bem aos números do emprego que foram divulgados esta semana" e que "contribuiram para a narrativa de que estamos a começar a ver o emprego a desacelerar, mas ainda robusto".
Entre os principais movimentos de mercado, a Victoria's Secret afundou 29,7%, depois de os resultados do último trimestre do ano e o "guidance" para 2024 terem ficado aquém do esperado. Pela positiva, a Novo Nordisk pulou 8,95%, depois de ter anunciado resultados positivos de um ensaio clínico para um tratamento de obesidade.
Já o New York Community Bancorp (NYCB) - que no ano passado "salvou" o Signature Bank, durante a crise que levou alguns bancos regionais dos Estados Unidos ao colapso - somou 5,78%. Isto depois de ontem ter chegado a cair mais de 40% tendo, aliás, a negociação dos seus títulos sido interrompida por várias vezes.
O anúncio, esta quarta-feira, de que a instituição vai realizar um aumento de capital superior a mil milhões de dólares acabou por acalmar os investidores e o banco valorizou mais de 7%.
A Apple deslizou 0,07%, assinalando o sétimo dia de perdas consecutivo, o que eleva a sua queda semanal a 6%. Por outro lado, a Nvidia ganhou 4,47% para 926,69 dólares, ultrapassando a fasquia dos 900 dólares pela primeira vez na sua história. A fabricante de "chips" vale agora 2,32 biliões de dólares em bolsa, superior em um bilião de dólares à capitalização de mercado da Meta.
A Nvidia ameaça mesmo ultrapassar a fabricante do iPhone como segunda cotada americana mais valiosa. A Apple vale atualmente 2,61 biliões de dólares.
Powell afirmou que o banco central "não está longe" de estar confiante de que a inflação está a caminho da meta dos 2%, o que tornaria possível um corte das taxas de juro. Os comentários do responsável máximo da Fed reforçam as expectativas dos investidores de que o primeiro corte acontecerá em junho.
O S&P 500, referência para a região, somou 1,03% para 5.157,36 pontos - o valor de fecho mais elevado de sempre. Durante a sessão chegou aos 5.165,62 pontos, um máximo histórico. Por sua vez, o industrial Dow Jones avançou 0,34% para 38.791,35 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite durante a sessão alcançou os 16.309,02 pontos - um máximo histórico - e terminou com uma subida de 1,51% para 16.273,38 pontos - também um recorde de fecho.
O mercado está também a avaliar o número de pedidos de subsídio de desemprego que se manteve inalterado na semana pasada, fomentando a expectativa de que o mercado laboral está a abrandar. As atenções viram-se agora para os dados da criação de emprego nos EUA em fevereiro.
"Powell essencialmente deixou um corte das taxas de juro em cima da mesa. E era isso que os mercados queriam ouvir", disse à Reuters Anthony Saglimbene, "chief market strategist" da Ameriprise Financial.
"O mercado também está a responder bem aos números do emprego que foram divulgados esta semana" e que "contribuiram para a narrativa de que estamos a começar a ver o emprego a desacelerar, mas ainda robusto".
Entre os principais movimentos de mercado, a Victoria's Secret afundou 29,7%, depois de os resultados do último trimestre do ano e o "guidance" para 2024 terem ficado aquém do esperado. Pela positiva, a Novo Nordisk pulou 8,95%, depois de ter anunciado resultados positivos de um ensaio clínico para um tratamento de obesidade.
Já o New York Community Bancorp (NYCB) - que no ano passado "salvou" o Signature Bank, durante a crise que levou alguns bancos regionais dos Estados Unidos ao colapso - somou 5,78%. Isto depois de ontem ter chegado a cair mais de 40% tendo, aliás, a negociação dos seus títulos sido interrompida por várias vezes.
O anúncio, esta quarta-feira, de que a instituição vai realizar um aumento de capital superior a mil milhões de dólares acabou por acalmar os investidores e o banco valorizou mais de 7%.
A Apple deslizou 0,07%, assinalando o sétimo dia de perdas consecutivo, o que eleva a sua queda semanal a 6%. Por outro lado, a Nvidia ganhou 4,47% para 926,69 dólares, ultrapassando a fasquia dos 900 dólares pela primeira vez na sua história. A fabricante de "chips" vale agora 2,32 biliões de dólares em bolsa, superior em um bilião de dólares à capitalização de mercado da Meta.
A Nvidia ameaça mesmo ultrapassar a fabricante do iPhone como segunda cotada americana mais valiosa. A Apple vale atualmente 2,61 biliões de dólares.