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Está a Mota-Engil a preparar a retirada da unidade africana da bolsa?

Está em bolsa há menos de um ano, mas nunca deu razões para sorrir. Dos 11,50 euros restam alguns euros. A Mota-Engil quer uma solução. Compra de acções próprias deixa antever uma troca de títulos para retirar a subsidiária de Amesterdão.

O Haitong avalia as acções da Mota-Engil em 2,00 euros, o que implica um potencial de valorização 40%. A recomendação é de neutral.

O banco de investimento assinala que a Mota-Engil expandiu a sua actividade para África e América Latina, que são agora os seus mercados mais importantes. No final do primeiro semestre a construtora tinha uma carteira de encomendas de 4,6 mil milhões de euros, com a o mercado europeu a ter um peso de apenas 20%. O Haitong estima que a dívida líquida de 1,5 mil milhões de euros desça nos próximos tempos devido à venda da Ascendi. “Contudo, a companhia ainda não conseguiu atingir um crescimento orgânico no seu ‘cash flow’ de forma a mostrar que pode reduzir a alavancagem de uma forma sustentada”, refere o Haitong, assinalando que apesar do potencial de valorização, a recomendação é neutral devido à “necessidade de uma maior clareza sobre as encomendas em África”.
Bruno Simão
29 de Setembro de 2015 às 00:01
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160 mil, mais 120 mil e, ao terceiro dia, quase 770 mil títulos da Mota-Engil. No total, em apenas três sessões, a construtora comprou mais de um milhão de acções próprias no mercado. Uma operação de "rajada", depois de a "holding" do grupo também ter reforçado a sua posição na empresa liderada por Gonçalo Moura Martins, que está a ser vista pelos analistas como uma potencial resposta ao descontentamento

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