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Comércio, bons resultados e perspetiva de mais estímulos dão recordes a Wall Street
As bolsas norte-americanas fecharam em alta, animadas pela pelos sinais positivos na frente comercial EUA-China, pelos resultados acima do esperado por parte de empresas de peso e pela expectativa de novos estímulos monetários por parte da Fed.
O Dow Jones encerrou a somar 0,51% para 27.094,42 pontos, a apenas 300 pontos do seu recorde de sempre, marcado a 16 de julho nos 27.398,68 pontos.
Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 subiu 0,56% para 3.039,33 pontos, o mais elevado valor de fecho de sempre, tendo durante a sessão atingido um novo máximo histórico nos 3.044,08 pontos.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite avançou 1,01% para 8.325,99 pontos, muito perto do seu mais alto patamar, onde chegou a 26 de julho ao tocar nos 8.339,64 pontos.
As bolsas do outro lado do Atlântico estiveram a ser sustentadas pelo crescente otimismo relativamente a um acordo comercial entre Washington e Pequim.
O presidente norte-americano, Donald Trump, declarou que os Estados Unidos estarão preparados, antes da data prevista, para assinar parte do acordo comercial com a China.
Também a expectativa de um novo corte de juros por parte da Reserva Federal norte-americana na próxima quarta-feira, 30 de outubro, esteve a animar a negociação.
A compor o trio de impulsionadores estão os resultados já reportados pelas empresas norte-americanas, que estão a revelar-se bastante sólidos e a superar em grande medida as estimativas.
Destaque para a Microsoft, que disparou depois de ganhar um contrato com o Pentágono. A tecnológica fechou a ganhar 2,46% para 144,19 dólares, tendo durante a sessão atingido um máximo de sempre nos 145,67 dólares.
Também a AT&T ganhou terreno, à boleia de uma remodelação do seu conselho de administração.
Outra cotada que sobressaiu pela positiva foi a Tiffany, que escalou depois de a LVMH ter anunciado que manteve conversações com a empresa de joias no sentido de a comprar.
Do lado contrário, a Pacific Gas and Electric Co. (PG&E) afundou devido ao risco de fortes perdas por compensações a pagar por novos incêndios fogos na Califórnia – já que dois novos incidentes estarão ligados a problemas com o equipamento da empresa.