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Com incertezas sobre o futuro de Biden no ar, Wall Street encerra com sentimentos mistos
Numa sessão mais curta devido às celebraões do Dia da Independência dos EUA, o S&P 500 e o Nasdaq Composite conseguiram atingir máximos históricos e registar novos recordes de fecho.
As bolsas norte-americanas encerraram com um sentimento misto, numa altura em que se intensificam os rumores sobre uma possível desistência de Joe Biden da corrida presidencial. Apesar de encurtada, a negociação desta quarta-feira permitiu que o S&P 500 e o Nasdaq Composite atingissem novos máximos históricos e recordes de fecho.
Apesar de a Casa Branca já ter desmentido uma fonte anónima próxima do presidente, que terá admitido ao The New York Times que Joe Biden estava a "ponderar seriamente" desistir de ser o candidato democrata nas eleições de 5 de novembro, várias vozes fiéis a Biden têm levantado questões nos últimos dias devido à sua dade avançada e prestação abaixo do esperado no frente-a-frente televisivo com o rival Donald Trump.
Exemplo disso é Nancy Pelosi, ex-presidente da Câmara dos Representates dos EUA, que considerou "legítimo" questionar o estado de saúde de Biden e perguntar se a baixa prestação no debate foi "um episódio simples ou um estado duradouro", numa entrevista à MSNBC.
O índice industrial Dow Jones foi o único dos três principais índices dos EUA a registar perdas, ao recuar 0,06% para 39.308,00 pontos.
Já o S&P 500 e o Nasdaq Composite atingiram máximos históricos durante a sessão, ao tocarem nos 5.539,27 pontos e 18.188,30 pontos, respetivamente. Ambos fecharam com um novo recorde de fecho: o S&P 500 valorizou 0,51% para 5.537,02 pontos e o Nasdaq avançou 0,88% para 18.188,30 pontos.
A impulsionar os dois índices estiveram "megacaps" – empresas com maior capitalização de mercado – como a Tesla e a Nvidia, que escalaram 6,54% e 4,57%. Já a pressionar o Dow Jones esteve a queda da UnitedHealth, que registou perdas de 1,68% para 489,89 dólares.
A sessão desta quarta-feira foi ainda marcada por novos dados económicos que apontam para um mercado laboral em enfraquecimento e pelas declarações "dovish" de Jerome Powell, presidente da Fed, realizadas na terça, no Fórum BCE em Sintra. Os mercados veem agora reforçada as suas expectativas em relação a dois cortes de juro ainda este ano – com o primeiro a ser realizado já em setembro.
As bolsas norte-americanas vão estar encerradas na quinta-feira, devido a celebrações do Dia da Independência nos EUA.
