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Cofina ganha 28% numa semana para máximos de 2015

Mais uma sessão com forte volume nas empresas de media. Na Cofina, o ganho de 8% de sexta-feira foi acompanhado de transacções quatro vezes acima da média. A Impresa somou 3% e recuperou de mínimos.

A Altri teve dez reuniões com 28 investidores. A mensagem transmitida pela empresa, segundo um relatório do BPI a que o Negócios teve acesso, foi de uma perspectiva positiva para a evolução dos preços da pasta de papel. A Altri conseguiu implementar as subidas dos preços e planeia fazer um novo aumento no curto prazo. Já os projectos de investimento estão a evoluir como o planeado e poderão representar um acréscimo do EBITDA de entre 20 milhões a 25 milhões de euros. No entanto, a empresa estima um impacto negativo de cerca de dois milhões de euros na rentabilidade devido aos incêndios que assolaram o país. A análise do CaixaBank BPI à informação avançada pela Altri é que o 'principal ponto positivo é a perspectiva de curto prazo para os preços da pasta de papel'. Mas realçam que, dada a evolução do dólar, os preços podem estar perto de atingir o pico. Atribuem uma recomendação de 'underperform' à Altri com um preço-alvo de 4,60 euros.
02 de Outubro de 2017 às 17:09
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A Cofina voltou a disparar esta segunda-feira. Ao tocar nos 52 cêntimos a meio da sessão, a empresa presidida por Paulo Fernandes (na foto) atingiu cotações que eram inéditas desde Junho de 2015. A Impresa também recuperou após os mínimos experimentados em Agosto. 

 

As acções da Cofina fecharam nos 51,7 cêntimos, com um ganho de 8,39%. Na última semana, a empresa perdeu apenas em uma das cinco sessões. Esta segunda-feira, foram transaccionados mais de 1 milhão de títulos da companhia, quando a média é de 244 mil acções negociadas por sessão. É quatro vezes acima da média e do volume do dia anterior.

 

Na semana passada, no dia 27, a empresa que detém o Correio da Manhã e o Negócios anunciou a entrada no mundo das apostas, com a atribuição de uma licença de exploração de jogos de fortuna e azar, que se estende, inicialmente, por três anos.

 

Esta era uma área distinta do ramo de media, área onde a Cofina procedeu a um despedimento colectivo nos últimos meses. Neste momento, segue uma reestruturação que implica a integração de redacções, sendo um dos intuitos o corte de custos.

 

Impresa recupera

 

A Impresa tem também passado por um processo de reestruturação, estando neste momento a avaliar a venda ou o fecho das suas revistas, de que a Visão é a principal insígnia. Isto depois de não ter conseguido proceder a uma emissão de dívida, em que pretendia pedir 35 milhões de euros aos investidores.

 

A meio de Setembro, as acções da Impresa resvalaram para as cotações mais baixas desde Maio deste ano, mas têm vindo a recuperar. Esta segunda-feira, a empresa comandada por Francisco Pedro Balsemão ganhou 2,99% para 0,344 euros, tendo chegado aos 0,353 euros, cotações alcançadas na primeira metade de Agosto.

 

Também neste caso, trocaram de mãos 1,6 milhões de acções da dona da SIC e do Expresso, acima das 1,3 milhões de sexta-feira e da média semestral de 1 milhão.

 

As empresas da comunicação social têm estado sob os holofotes com as mudanças anunciadas no sector: a Altice, através da Meo, propôs a compra da Media Capital, dona da TVI, uma operação que não é bem-vista pelas outras operadoras e pela própria Impresa. A Media Capital, com uma dispersão de capital em bolsa muito reduzida, não teve volume, ficando nos 3,15 euros.

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