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Cimpor e BPI pressionam Euronext Lisbon; PSI20 cede 0,12%

A Bolsa continuava a negociar abaixo do valor da abertura, pressionada pelas quedas Cimpor e do BPI, levando o PSI20 a retroceder 0,12%. O regresso das acções da PT ao valor de abertura e a subida da Brisa, minimizavam as perdas do índice.

21 de Maio de 2002 às 10:31
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A Bolsa continuava a negociar abaixo do valor da abertura, pressionada pelo comportamento da Cimpor e do BPI, levando o PSI20 a retroceder 0,12%. O regresso das acções da Portugal Telecom (PT) ao valor de abertura e a subida da Brisa, minimizavam as perdas do índice.

O PSI20 [PSI20] marcava 7.289,50 ponto dando continuidade à tendência da véspera, em que o índice escorregou 0,31%. Seis acções negociavam em queda, nove inalteradas, e cinco a valorizarem.

A PT [PTC] que iniciou a sessão em a marcar 7,61 euros, regressava ao valor de fecho de segunda-feira de 7,65 euros com 683 mil títulos movimentados.

O UOL, o maior portal brasileiro controlado em 17,3% pela PT, anunciou ontem que obteve um resultado líquido negativo de 69,41 milhões de reais (30,3 milhões de euros), no final do primeiro trimestre de 2002.

As acções da ParaRede [PARA], depois de terem estado suspensas para consolidação de ofertas, seguiam a valorizar 19,35% para um máximo de 0,37 euros, com mais de 1,5 milhões de acções movimentadas. Ontem, a empresa anunciou que assinou um contrato de prestação de serviços na área das tecnologias de informação e de desenvolvimento de «software» para várias áreas operacionais da alemã Siemens.

A Brisa que ontem valorizou 2,54%, voltava a amealhar uma subida de 0,7% elevando o preço para 5,70 euros depois de ontem a Acesa, que detém 10% da concessionária de auto-estradas nacional, ter anunciado a compra da Aurea através de uma OPT. Ambas as acções espanholas continuam suspensas na praça de Madrid.

A Cimpor [CIMP], uma das mais penalizadas no índice no decorrer da semana anterior, voltava hoje a cair 2,08% para os 20,70 euros, perante o refrear da luta pelo controle da empresa.

No sector financeiro, o BPI [BPIN] e o Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] resvalavam 0,81% para os 2,45 euros e 0,18% para os 11,25 euros, respectivamente. O Banco Comercial Português [BCP], o maior banco privado nacional, mantinha-se colado ao valor de fecho de segunda-feira, nos 3,75 euros.

A Vodafone Telecel [TLE] retraía 0,73% a marcar 6,84 euros, tal como a SonaeCom [SNC] que escorregava 1,3% para os 2,28 euros.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] e a Sonae SGPS [SON] prosseguiam sem alterações de preços, a cotarem nos 2,30 euros e 0,80 euros.

Bolsas europeias negociam em queda

As maiores praças na Europa negociavam em queda e o DJ Stoxx 50 marcava 3.465,60 pontos, a desvalorizar 0,2%, com os valores tecnológicos entre os mais penalizados, depois da queda de ontem superior a 2% do Nasdaq.

Em Madrid, o IBEX35 [IBEX] acumulava uma desvalorização de 0,65% para os 7.948 pontos. As acções da Telefónica e da Terra Lycos eram as mais penalizadas do índice, ambas com desvalorizações de 2,2% para os 11,32 euros e 6,20 euros, respectivamente. Segundo o jornal «El Mundo», a Telefónica estará em conversações com a RTL Group com vista à venda de parte dos 47% que a operadora espanhola detém no maior canal de televisão privado espanhol, a Antena 3.

Na praça de Londres, o FTSE [UKX] negociava em redor do valor da abertura, caindo 0,01% nos 5.207,40 pontos com a valorização de 3,4% da «utility» International Power e a subida de 1,6% da operadora MMO2, a serem insuficientes para compensar a quebra das acções da operadora aérea British Telecom, cujas acções derrapavam 3,6% para marcarem 2,29 libras (3,62 euros).

Na Alemanha, o DAX [DAX] desvalorizava 0,68% para os 4.964,76 pontos, arrastado pela queda da eléctrica E.ON, cujas acções retrocediam 1,7% para os 56,15 euros. As acções da empresa química Degussa trepavam 5,8% para os 34,49 euros, depois da RAG, a maior empresa germânica de carvão, ter acordado em adquirir o controlo da empresa química, até então controlada pela E.ON.

Na praça de Paris, as acções da empresa aeroespacial European Aeronautic Defence (EADS) eram as mais penalizadas com uma descida de 2,2% para os 17,31 euros, seguidas pelos títulos da France Telecom e da seguradora Axa que perdiam 2% e 1,5%, cada. O CAC40 [CAC] regredia 0,43% para os 4.381,87 pontos.

Na praça de Amsterdão, o índice AEX caía 0,79% para os 491,50 pontos, condicionado pelo andamento das acções da Royal Philips e do ABN Amro que cediam 1,28% para os 34,61 euros e 1,52% para os 20,73 euros, respectivamente.

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