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China avalia megapacote de apoio às bolsas

Autoridades chinesas estão a avaliar um apoio equivalente a de perto de 260 mil milhões de euros aos mercados de capitais para travar queda acentuada e fuga de investidores.

O forte aumento dos casos do novo coronavírus que teve o seu epicentro na China atirou as bolsas mundiais para a pior semana desde 2008.
Issei Kato/Reuters
Negócios com Bloomberg 23 de Janeiro de 2024 às 12:25

Pequim está a estudar um pacote de medidas para estabilizar o mercado de capitais, depois de as anteriores tentativas terem falhado e o primeiro-ministro, Li Qiang, ter pedido medidas "enérgicas".

De acordo com a Bloomberg, que cita fontes não identificadas, as autoridades chinesas estão a tentar mobilizar o equivalente a cerca de 260 mil milhões de euros de contas parqueadas em Hong Kong, como parte de um plano para a criação de um fundo de estabilização. Este mecanismo compraria ações nos mercados de capitais chineses, na tentativa de travar as quedas e estabilizar o mercado.

Além deste montante, estaria ainda a ser avaliada a utilização de fundos das autoridades locais chinesas através da empresa estatal de serviços financeiros, China Securities Finance, e do fundo soberano, Central Huijin Investment.

O índice de referência CSI 300 registou esta semana o pior desempenho dos últimos cinco anos. O objetivo de Pequim, referem as fontes contactadas pela Bloomberg, é acalmar os investidores de retalho e estancar a fuga de capitais do mercado bolsista.

Desde outubro do ano passado que a constituição de um fundo de estabilização apoiado pelo Estado tinha sido, em diversos momentos, apontada como solução, apesar das dúvidas levantadas por investidores sobre a sua eficácia. Em causa, sobretudo a crise no mercado imobiliário, o sentimento depressivo dos consumidores e a queda do investimento estrangeiro.

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