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CaixaBank BPI corta o preço-alvo da REN em mais de 9%, mas mantém recomendação em "comprar"

Banco de investimento corta preço-alvo da empresa para 2,90 euros por ação, o que lhe confere um retorno potencial de cerca de 20%.

A REN, liderada por Rodrigo Costa, registou um aumento do lucro de 2,8% para 118 milhões de euros.
Miguel Baltazar
21 de Junho de 2021 às 13:06
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O CaixaBank/BPI cortou o preço-alvo da REN - Redes Energéticas Nacionais em mais de 9%, incorporando os resultados do final do ano passado, mas manteve a recomendação intacta, apesar do corte anunciado nos dividendos, de acordo com uma nota de análise divulgada nesta segunda-feira.

Assim, o novo preço atribuído à empresa liderada por Rodrigo Costa passa de 3,20 euros por ação para os atuais 2,90 euros por ação, o que representa um corte de 9,375%. Apesar da redução, este novo preço-alvo dá à REN um retorno potencial na casa dos 20%. Quanto à recomendação, os analistas do banco mantiveram em "comprar".

Na sessão de hoje foram negociadas quase 170 mil ações, que compara com a média diária dos últimos seis meses de mais de 800 mil ações. Neste momento, a cotação da empresa encolhe 0,22% para os 2,30 euros.


Na nota pode ler-se que o CaixaBank/BPI optou por mexer na sua cobertura à REN, de forma a incorporar os resultados referentes ao ano anterior. Nesse período, a empresa de distribuição energética anunciou um resultado líquido de 109,2 milhões de euros, o que representou uma diminuição de 9,7 milhões de euros face ao ano anterior ou, em termos percentuais, uma queda homóloga de 8,1%.

Também por isso a REN anunciou um corte nos dividendos a distribuir pelos acionistas de 17,1 cêntimos por ação para os 15,4 cêntimos (-10% aproximadamente), com este montante a ser atribuído por duas prestações, em vez de o fazer apenas uma vez por ano. 
Ainda assim, a empresa admitiu ir revendo este prémio caso os resultados melhorassem no próximos anos.

Outro dos pontos mencionados neste relatório foi o facto de a Oman Oil (OQ), o terceiro maior acionista da empresa, pretender vender a participação de 12% que detém no capital da REN. "Uma fusão com outro par ibérico não é um encaixe perfeito, mas pode melhorar a gestão do sistema ibérico integrado", dizem os analistas.
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