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BVLP segue a perder com quedas da banca

A Bolsa nacional seguia a desvalorizar a meio da sessão, prejudicada pelas quedas verificadas no sector bancário, com o BCP a descer mais de 1% e o BPI a atingir um novo mínimo anual. O PSI20 descia 0,85% e o PSI30 perdia 0,80%.

28 de Agosto de 2001 às 13:16
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A Bolsa nacional seguia a desvalorizar a meio da sessão, prejudicada pelas quedas verificadas no sector bancário, com o Banco Comercial Português (BCP) a descer mais de 1% e o BPI a atingir um novo mínimo anual. O PSI20 descia 0,85% e o PSI30 perdia 0,80%.

O PSI20 [PSI20], principal índice da Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP), marcava 7.600,91 pontos, enquanto o PSI30 estava nos 3.529,98 pontos e o Euro Stoxx 50, que reúne as 50 maiores empresas europeias em termos de capitalização bolsista, ganhava 0,03% para os 3.746,17 pontos.

A liquidez do mercado, em termos de valor, situava-se nos 27 milhões de euros (5,41 milhões de contos).

O BCP [BCP] recuava 1,12% para os 4,42 euros (886 escudos), enquanto o BPI [BPIN] caía 1,23% para os 2,40 euros (481 escudos), depois de ter atingido um novo mínimo anual, ao transaccionar nos 2,39 euros (479 escudos).

O crescimento do agregado da massa monetária da Zona Euro, ou M3, aumentou em Julho para os 6,4%, diminuindo as possibilidades do Banco Central Europeu (BCE) baixar a sua taxa de juro de referência, na próxima quinta-feira.

A redução da taxa directora do BCE, que se situa actualmente nos 4,5%, implicaria uma diminuição dos encargos a suportar pelos bancos para garantirem financiamentos, para além de estimular o recurso ao crédito por parte de particulares e empresas.

A Sonae SGPS [SON] estava inalterada nos 0,66 euros (132 escudos), depois de igualar o seu nível mais baixo de sempre nos 0,65 euros (130 escudos), e liderando a liquidez do mercado, em termos de volume, com mais de 2 milhões de títulos negociados.

«O Grupo Sonae está em descrédito. Sem notícias, sem qualquer comunicação cá para fora, os papéis não se mantêm», explicou Carlos Gago, corretor da CIP Broker.

A Portugal Telecom (PT) [PLTM] deslizava 0,7% para os 7,05 euros (1.413 escudos), um dia depois de ter atingido o valor mais baixo desde Outubro de 1998, nos 7,01 euros (1.405 escudos).

A administração da PT poderá retirar a Oferta Pública de Troca (OPT) sobre a brasileira Telesp Celular Participações (TCP), caso a cotação da PT termine uma sessão na BVLP a cotar abaixo dos 7,02 euros (1.407 escudos).

«Faz todo o sentido que o preço da PT seja puxado até aos 7,02 euros (1.407 escudos), mas apenas numa óptica meramente negocial, uma vez que a empresa não deve ter interesse em retirar a oferta (…). Da forma como as coisas estão a decorrer, não seria de estranhar que atingisse (esse valor) hoje», afirmou o mesmo operador.

As participadas do grupo liderado por Murteira Nabo seguiam a tendência da «casa mãe», com a PT Multimédia (PTM) [PTM] a cair 1,19% para os 9,10 euros (1.824 escudos) e a «dotcom» [PTD] a recuar 3,14% para os 2,47 euros (495 escudos).

A ParaRede [PARA], empresa de tecnologias da informação (TI), cotava nos 0,58 euros (116 escudos), depois de atingir um novo mínimo histórico, ao transaccionar nos 0,57 euros (114 escudos).

Bolsas europeias seguem a perder

O DAX [DAX], da Bolsa de Frankfurt, caía 0,28% para os 5.391,51 pontos, com a operadora Deutsche Telekom [DTE] a deslizar 0,5% para os 18,07 euros (3.623 escudos).

Em Paris, o CAC [CAC] marcava 4.906,44 pontos, a crescer 0,01%. A France Telecom ganhava 0,2% para os 40,02 euros (8.023 escudos).

Na praça de Amesterdão, o AEX perdia 0,22% para os 541,29 pontos. A Philips, fabricante de equipamentos electrónicos, desvalorizava 1,11% para cotar nos 30,32 euros (6.079 escudos).

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