A Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP) iniciou 2002 a perder, arrastada pelas quedas da Electricidade de Portugal (EDP), Vodafone Telecel e Semapa, com esta última a cair mais de 8%. O PSI20 cedia 0,49% e o PSI30 recuava 0,45%.

O PSI20 [PSI20], principal índice da BVLP, recuava para os 7.793,28 pontos, com doze empresas cair, seis a subir e duas inalteradas, enquanto o PSI30 resvalava para os 3.728,52 pontos.

A Electricidade de Portugal [EDP] estava nos 2,43 euros (487 escudos), a perder 0,41%, enquanto a Vodafone Telecel [TLE] recuava 1,56% para os 8,86 euros (1.776 escudos).

O Banco Espírito Santo [BESNN] perdia 0,48% para os 14,40 euros (2.887 escudos), depois de ter aprovado no último dia de 2001 um aumento de capital em 500 milhões de euros (100 milhões de contos) para os 1,5 mil milhões de euros (300,72 milhões de contos), numa operação que visa melhorar a eficácia do banco.

A Semapa [SEMA], que ganhou 23,12% no ano passado, sendo o título com melhor performance anual no PSI20, iniciou a sessão a resvalar 8,86% para os 4,32 euros (866 escudos).

A Cimpor [CIMP] deslizava 0,25% para os 19,65 euros (3.939 escudos). A espanhola Cementos Molins, controlada pela Lafarge, anunciou em comunicado que passou para a Cemolins Internacional 2,64% do capital da Cimpor, com esta participação a estar anteriormente na posse de outras três subsidiárias.

A Portugal Telecom [PTC] cedia 0,46% para os 8,71 euros (1.746 escudos), enquanto a PT Multimédia [PTM] ganhava 1,28% para os 7,90 euros (1.584 escudos).

A Brisa [BRISA] iniciou inalterada nos 4,76 euros (954 escudos). Hoje são admitidas à negociação na BVLP 300 milhões de acções da concessionária de auto-estradas.

Na distribuição, a Jerónimo Martins [JMAR] perdia 0,43% para os 9,21 euros (1.846 escudos) e a Modelo Continente [MCON] ganhava 0,58% para os 1,73 euros (347 escudos).