As Bolsas europeias iniciaram o ano a subir, à excepção de Madrid, que reflectia os efeitos da crise na Argentina. O DAX alemão ganhava 0,59% e o CAC francês avançava 0,32%.

O Euro Stoxx 50, índice que agrega as 50 maiores empresas europeias em termos de capitalização bolsista, recuava 0,53% para os 3.687,29 pontos, arrastado pelas petrolíferas, com o «crude» a cair em Nova Iorque pela quarta sessão sucessiva.

Na Bolsa de Frankfurt, o DAX [DAX] trepava 0,59% para os 5.190,68 pontos. A Siemens, que assinou um contrato no valor de 429,65 milhões de euros (86,14 milhões de contos) com o Bangkok Metro, subia 1,41% para os 75,40 euros (15.116 escudos), enquanto a Infineon, que produz semicondutores, somava 5,01% para os 24,10 euros (4.832 escudos), depois da coreana Hynix Semiconductor ter elevado os preços dos semicondutores pela terceira vez em menos de um mês.

Na Bolsa de Paris, o CAC [CAC] marcava 4.639,51 pontos, a subir 0,32%. A petrolífera Total Fina Elf perdia 1,18% para os 158,50 euros (31.776 escudos), enquanto a seguradora AXA avançava 1,02% para os 23,71 euros (4.753 escudos).

O FTSE [UKX], o principal índice da Bolsa de Londres, subia 0,36% para os 5.236,10 pontos. A farmacêutica Astrazeneca ganhava 1,87% para as 31,56 libras (41,08 euros 8.236 ou 6.327 escudos), enquanto a maior operadora móvel mundial, a Vodafone, crescia 0,42% para as 1,8 libras (2,91 euros ou 583 escudos), depois do «Daily Telegraph» ter noticiado que o principal accionista da portuguesa Vodafone Telecel estaria a negociar com a British Telecom uma troca de activos no valor de 4,86 mil milhões de euros (974 milhões de contos).

Na Bolsa de Madrid, o IBEX [IBEX] cedia 1,01 % para os 8.312,40 pontos, reflectindo a crise económica e política da Argentina, que já teve cinco presidentes em menos de duas semanas. O Santander Central Hispano, que está presente na América Latina, quebrava 1,28% para os 19,75 euros (3.960 escudos), enquanto a petrolífera Repsol recuava 2,63% para os 15,95 euros (3.198 escudos).

O MIBTEL [MIBTEL], de Milão, marcava 22.929 pontos, a subir 0,32%, com a Telecom Italia a ganhar 1,85% para os 9,72 euros (1.949 escudos).

Na Bolsa de Amesterdão, a Philips Electronics subia 2,16% para os 34,10 euros (6.836 escudos), enquanto a Royal Dutch Petroleum, que controla 60% do grupo petrolífero Dutch/Shell, cedia 2,9% para os 55,25 euros (11.077 escudos).