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Bolsas europeias ganham mais de 1% com "aGreekment"

O anúncio de acordo em cima da hora de abertura dos mercados europeus está a permitir ganhos nas acções do Velho Continente. Os índices estão a subir mais de 1%, já os juros da dívida recuam.

Bloomberg
13 de Julho de 2015 às 09:46
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Após 17 horas de negociações, os líderes europeus chegaram a um acordo que permite manter a Grécia na Zona Euro. Uma perspectiva que está a animar os mercados do Velho Continente, com as bolsas a registarem ganhos de mais de 1%. As bolsas da periferia estão a ser as mais beneficiadas, sendo que este desempenho superior registasse também no mercado de dívida soberana.

O acordo inclui um fundo de 50 mil milhões de euros de activos detidos na Grécia, com os lucros a reverterem para os credores, e uma injecção de 25 mil milhões de euros para recapitalizar os bancos gregos. Mas ainda é preciso que seja aprovado pelo parlamento grego e, posteriormente, terá de ser aprovado pelos parlamentos alemão, austríaco, holandês, estónio, eslovaco e finlandês.

Apesar de haver ainda algumas barreiras, o "aGreekment", como o classificou Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, está a puxar pelos índices accionistas. O Stoxx 600 está a valorizar 1,63% para 395,08 pontos, movimento seguido pela generalidade dos índices dos países europeus, com especial destaque para as bolsas dos países da periferia do euro.

Enquanto o Dax, da Alemanha, soma 1,49% para 11.485,34 pontos, o CAC, da França, ganha 1,9%, mas é Lisboa que se destaca ao valorizar 2,33% para 5.834 pontos, puxada pelos títulos do sector financeiro. O BCP está a subir 4,6%, sendo um dos que mais sobe no Stoxx Banks que avança quase 2%.

 

"Depois do anúncio da chegada a um acordo (07h50), as yields da dívida pública grega recuaram em todos os vencimentos, com o sentimento de alívio a ser acompanhado pela restante periferia", afirma Steven Santos, gestor do BiG. Os juros da dívida nacional recuam 5,6 pontos para 2,787%, a 10 anos, sendo que o mesmo não acontece com as taxas de Espanha e Itália.

 

A "yield" da dívida espanhola a 10 anos sobe 2,8 pontos para 2,156%, já a de Itália avança 1,3 pontos para 2,147%. Os juros das "bunds" alemã sobe 1,8 pontos para 0,916%. Tendo em conta este comportamento, o prémio de risco da dívida portuguesa está a encolher, estando em 186 pontos base. 

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