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Bolsas dos EUA sobem pela segunda sessão antes das minutas da Fed
As bolsas norte-americanas negoceiam no verde animadas pela subida das matérias-primas, antes de serem divulgadas as minutas da última reunião da Fed.
Os principais índices norte-americanos estão a negociar em alta ligeira esta quarta-feira, 4 de Janeiro, pela segunda sessão consecutiva, impulsionados, em parte, pela valorização das matérias-primas.
Por outro lado, o mercado aguarda pela divulgação das minutas da última reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos, na qual a autoridade monetária decidiu subir os juros pela primeira vez desde Dezembro de 2015. As minutas serão conhecidas esta tarde, às 19 horas de Lisboa.
O índice industrial Dow Jones ganha 0,23% para 19.926,99 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq sobe 0,34% para 5.447,52 pontos. Já o S&P500 valoriza 0,33% para 2.265,22 pontos.
Na reunião de Dezembro, a Fed subiu a taxa de juro de referência para o intervalo entre 0,5% e 0,75%, citando melhorias ao nível do mercado de trabalho e uma subida da inflação.
Mais que essa decisão, que era vista já como uma formalidade, o mercado aguardava as projecções dos responsáveis do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC, na sigla inglesa) para o nível das taxas de juro no futuro. O documento com as projecções divulgado pela Reserva Federal dos EUA mostrou uma revisão em alta do que os membros do FOMC antecipam para a taxa de juro, consistente com três subidas ao longo do próximo ano.
A duas semanas da tomada de posse do presidente eleito Donald Trump, os investidores aguardam ainda detalhes mais pormenorizados das políticas com que o republicano se comprometeu, como reduções de impostos e gastos mais altos.
Hoje, aguarda-se também a divulgação dos dados sobre a venda de automóveis nos Estados Unidos em 2016, por parte das grandes fabricantes. Segundo a Reuters, se os dados forem encorajadores, poderão empurrar o Dow Jones para a marcha histórica dos 20 mil pontos.
Wall Street terminou a primeira sessão do novo ano com ganhos acentuados, com a subida das tecnológicas a ajudar a compensar a queda nos preços do petróleo.