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Bolsas dos EUA sobem à boleia de resultados e negociações comerciais

Os resultados das cotadas e o alívio de tensão entre os EUA e a China estão a animar os investidores.

Bloomberg
21 de Outubro de 2019 às 21:06
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As bolsas dos EUA fecharam em alta, com o Dow Jones a subir 0,21% para 26.826,96 pontos, o Nasdaq a apreciar 0,91% para 8.162,99 pontos e o S&P500 a ganhar 0,69% para 3.006,72 pontos.

O otimismo na frente comercial está a aumentar. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse, ainda na sexta-feira, que o acordo com a China deverá ser alcançado em meados de novembro – altura em que os líderes dos dois países se encontram no Chile no âmbito da cimeira económica Ásia-Pacífico. Já o conselheiro da Casa Branca, Larry Kudlow, revelou que as tarifas comerciais previstas para entrarem em vigor em dezembro podem ser eliminadas, caso as negociações estejam a decorrer de forma positiva.

 

Este contexto está a animar os investidores, que estão mais confiantes de que as duas maiores economias do mundo cheguem a acordo e ponham termo à guerra comercial.

 

A contribuir para a subida dos índices está também a época de apresentação de resultados do terceiro trimestre, cujos números estão a superar as estimativas dos analistas, que estavam pessimistas com este período. As previsões apontavam para uma queda dos lucros das cotadas do S&P500, o que a confirmar-se seria a primeira desde 2016. Entre as 75 empresas que já revelaram os dados, apenas 12% reportaram números aquém do estimado, de acordo com a Reuters.

 

Esta semana, entre as grandes cotadas que apresentam os seus resultados, estão a Boeing, a Microsoft, a Procter & Gamble, a United Parcel Service e a Caterpillar.

 

Destaque para as ações da Halliburton, que avançaram mais de 6%, depois de ter anunciado um novo plano de corte de custos.

 

Já a Coty disparou mais de 13%, após anunciar que está a preparar a venda do negócio de beleza.

 

Nas quedas, destaque para as ações da Boeing, que desceram mais de 3%, depois de ter sido alvo de várias notas de análise em que os analistas reviram em baixa as suas estimativas devido aos problemas com o avião 737 MAX.

 

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