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Bolsas dos EUA abrem semana a ganhar mais de 0,5%

As acções norte-americanas estão a beneficiar do alívio dos receios relacionados com o Irma e com os testes nucleares da Coreia do Norte.

Se a primeira reacção das bolsas à vitória eleitoral de Donald Trump foi de pânico, rapidamente esse sentimento deu lugar à euforia, com os investidores a fazerem contas aos ganhos que a política económica de Donald Trump pode proporcionar. Descida de impostos para as empresas e um forte investimento em infra-estruturas são duas das cenouras que atraem os investidores, mesmo havendo alguma incerteza sobre a capacidade de pôr em prática os ambiciosos planos do Presidente. Desde a tomada de posse, as acções americanas sobem 4%, renovando sucessivos recordes. O que também está a subir são as taxas de juro das obrigações, um movimento que provocou uma reavaliação global dos juros da dívida.
reuters
11 de Setembro de 2017 às 14:36
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Os principais índices norte-americanos abriram em alta esta segunda-feira, 11 de Setembro, devido ao alívio dos receios relacionados com o furacão Irma e com um novo teste nuclear por parte da Coreia do Norte.

 

O índice industrial Dow Jones ganha 0,67% para 21.943,92 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq valoriza 0,81% para 6.411,50 pontos. Já o S&P500 avança 0,62% para 2.476,69 pontos.

 

O Irma perdeu força esta segunda-feira ao atravessar o estado norte-americano da Florida, perdendo a designação de furacão e passando a ser classificado como "tempestade tropical".

 

Ainda que enfraquecido, o Irma continua a provocar danos na Flórida, onde quase seis milhões de casas e empresas estão sem electricidade.

 

Por outro lado, os Estados Unidos e os seus aliados preparavam-se para outro lançamento de mísseis, por parte da Coreia do Norte, este sábado, no âmbito do 69.º aniversário da sua fundação, o que não se verificou.

 

Com o alívio das tensões, os activos de refúgio perderam atractividade, como é o caso do ouro, que desceu de máximos de 13 meses.

 

Os preços do petróleo também estão em queda nos mercados internacionais, devido aos receios de que o Irma penalize a procura por esta matéria-prima nos Estados Unidos, o maior consumidor mundial de petróleo.

 

Em destaque na sessão de hoje estão os títulos da Snap, com uma descida de 0,85% para 15,16 dólares , depois de o Deutsche Bank ter revisto a recomendação para as acções de "comprar" para "manter".

 

A Teva Pharmaceuticals, por outro lado, dispara 13,13% para 17,53 dólares, depois de a empresa ter contratado Kare Schultz como novo CEO. 

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