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Bolsa nacional segue com quedas inferiores às congéneres europeias

A BVLP, às 12h55, permanecia com perdas inferiores as restantes praças europeias. O PSI20 recuava 0,97% e o PSI30 desvalorizava 0,94%, arrastados pelas TMT, depois da Pararede ter entrado em consolidação de preços por perder mais de 15%.

03 de Abril de 2001 às 13:13
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A Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP), às 12h55, permanecia com perdas inferiores as restantes praças europeias. O PSI20 recuava 0,97% e o PSI30 desvalorizava 0,94%, arrastados pelas tecnológicas media e telecomunicações (TMT), depois da Pararede ter entrado em consolidação de preços, por perder mais de 15%.

O PSI20, principal índice nacional, marcava 9.649,54 pontos enquanto o PSI30 registava 4.369,01 pontos. O Euro Stoxx 50 recuava 2,47% para os 3.890,91 pontos, no dia em que foi divulgado que a confiança de empresários e consumidores na Zona Euro caiu em Março pelo terceiro mês consecutivo. Os futuros sobre os índices seguiam negativos, com o futuro do índice tecnológico a perder 1,71%, depois de ter fechado no valor mais baixo dos últimos 16 meses.

«O mercado continua a cair sem perspectivas de recuperação, com uma liquidez muito reduzida; cerca de 46 milhões de euros (9,2 milhões de contos). A diminuição da confiança dos empresários e consumidores na Zona Euro é mais um factor, juntamente com os “profit warnings” das empresas, para ajudar à queda das cotações. Com o corte das taxas de juro espero uma recuperação dos mercados no fim do último trimestre do ano» adiantou um operador ao Canal de Negócios.

A Pararede perdia 13,69% para os 1,45 euros (291 escudos), depois de ter estado em consolidação de preços, em resultado de uma desvalorização superior a 15%. A NovaBase recuava 6,98% para os 10 euros (2.005 escudos), a cair com o sector europeu.

A Portugal Telecom (PT) deslizava 1,56% para os 9,45 euros (1.895 escudos) enquanto a Telecel Vodafone se mantinha inalterada nos 11,27 euros (2.259 escudos). A PT Multimedia descia 2,75% para cotar nos 15,58 euros (3.124 escudos) depois de negociar num mínimo histórico de 15,50 euros (3.107 escudos). A participada do Grupo PT para a área da Internet, a PTM.com, perdia 2,05% para os 3,82 euros (766 escudos).

No Grupo Sonae, a «casa mãe» perdia 3,64% para um novo mínimo das últimas 52 semanas nos 1,05 euros (211 escudos) e as «novas acções» diminuíam 1,89% para cotar nos 1,04 euros (209 escudos). A Sonae.com desvalorizava 2,85% para marcar 4,77 euros (956 escudos).

O Grupo de media Impresa perdia 5,97% para um mínimo histórico de 3,78 euros (758 escudos), após a recomendação de «vender» lançado pela UBS Warburg, com um preço alvo de 3,80 euros (1.265 escudos).

A Brisa e a Cimpor voltaram hoje a atingir novos máximos históricos, beneficiando da queda generalizada das TMT. A cimenteira ganhava 0,45% para os 36,02 euros (7.221 escudos) depois de negociar nos 36,11 euros (7.239 escudos) e a concessionária de auto-estradas deslizava 0,65% para cotar nos 10,78 euros (2.121 escudos), registando o máximo da sessão nos 10,95 euros (2.195 escudos).

A Electricidade de Portugal (EDP) avançava 1,67% para os 3,05 euros (611 escudos), tendo a eléctrica nacional demonstrado interesse em realizar um acordo sobre o controlo da Hidrocantábrico, depois da nova oferta lançada pela Ferroatlántica sobre a eléctrica das Astúrias, noticiou hoje o jornal espanhol «CincoDías».

O Banco Português de Investimento (BPI) caía 1,55% para os 3,17 euros (636 escudos), apesar da Caixa Valores ter atribuido, no seu Boletim Semanal, uma recomendação de «strong outperform» para a instituição bancária liderada por Artur Santos Silva, avançando com um «preço alvo» de 4 euros (802 escudos). O Banco Comercial Português (BCP) perdia 1,17% para os 5,05 euros (1.012 escudos).

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